CAF encerra missão e elogia modelagem de concessões

02/12/2019 09:17
Luciano Lanes/PMPA
PLANEJAMENTO E GESTÃO
Secretária Juliana coordenou os trabalhos nos dois dias de reuniões de trabalho

A missão de acompanhamento do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) à Prefeitura de Porto Alegre encerrou na última sexta-feira, 29. Durante dois dias, representantes do órgão de fomento vistoriaram obras em andamento - como o trecho 3 da orla, além de trabalhar no planejamento das ações que deverão ser implementadas no próximo ano - como a revitalização das ruas dos Andradas e Uruguai e do Quadrilátero Central e as obras de recuperação estrutural de vias. Em reunião, secretários e técnicos das áreas com ações que são financiadas pela CAF também relataram as etapas do trabalho e falaram sobre os projetos para a concessão do trecho 1 e Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia).

Da equipe da CAF, Diego Vettori, destacou ainda o sucesso do trecho 1 da orla, que foi um dos indicados ao Prêmio Nacional de Turismo 2019, na categoria “Aproveitamento do Patrimônio Natural para o Turismo”, que visa a valorizar o patrimônio natural como atrativo turístico e a modelagem do trecho 2 como finalista no PPP Awards 2019. “Só a participação no prêmio já é um sinal do sucesso do projeto da Orla”. A secretária de Planejamento e Gestão, Juliana Castro, reforçou a importância da parceria e da carteira de projetos de financiamento, que vem permitindo alavancar novos projetos para Porto Alegre.

O Executivo elogiou o avanço de Porto Alegre no que se refere à PPPs e concessões neste período de três anos, com uma carteira de projetos bem estruturada. “Dois deles nos interessam muito, porque estão relacionados às obras da orla. Para o trecho 2, a CAF financiou o trabalho da Unops (Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos) como apoio à modelagem. Em relação ao trecho 1 e Parque Harmonia, ficamos satisfeitos em ver o trabalho, que tem aspectos que envolvem cultura, lazer e tradição, sobretudo”, destaca.

Segundo ele, a CAF está disposta a apoiar projetos que desonerem o tesouro público e, ao mesmo tempo, tragam soluções inovadoras do mercado para esse tipo de serviço. “A concessão de parques urbanos é muito recente. Se tem experiências de parques naturais, como em Foz do Iguaçu, mas parque urbano é algo novo. Não basta fazer investimentos, como os da orla. Tem buscar soluções para manter esses empreendimentos em bom estado de conservação, com movimento, programação e atrativos. Esses contratos têm que permitir conservar e manter esses investimentos por muito tempo, em benefício da própria população”, conclui.

 

Eliane Iensen

Fabiana Kloeckner

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