Dmae economiza mais de R$ 8,8 milhões com uso de energia limpa
Com o inÃcio da vigência do novo contrato de compra de energia no mercado livre para serviços de saneamento, em julho, o Departamento Municipal de Ãgua e Esgotos (Dmae) intensificou a economia com o insumo. Somente neste ano, mais de R$ 8,8 milhões foram poupados na comparação ao modelo convencional de abastecimento.
Deste total, R$ 5,1 milhões correspondem ao primeiro acordo do tipo, firmado em abril de 2024. O restante (R$ 3,7 milhões) refere-se ao novo contrato - que resultou em economia de R$ 1,6 milhão no mês de julho, e R$ 2,1 milhões em agosto. Com isso, espera-se que, até o fim do ano, o Dmae poupe cerca de R$ 20 milhões em energia elétrica.
“Os dados confirmam a eficiência desta nova modalidade de contratação. Estamos reduzindo despesas, destinando recursos de forma mais eficiente e, ao mesmo tempo, ampliamos a sustentabilidade das operaçõesâ€, destaca o diretor de Proteção Contra Cheias e Drenagem Urbana do Dmae, Alex Zanoteli.
O contrato prevê o uso de fontes limpas e renováveis, o que pode resultar na redução de até 20 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono. Para neutralizar esse volume de CO², seria necessário o plantio de aproximadamente 140 mil árvores.
“Estamos promovendo uma gestão mais eficiente e responsável dos recursos públicos, garantindo o melhor uso do dinheiro do contribuinte. Ao mesmo tempo, avançamos na transição para uma matriz energética limpa, que reduz custos e diminui o impacto ambiental. Essa combinação de economia e sustentabilidade reafirma o compromisso de Porto Alegre com uma cidade financeiramente equilibrada e ambientalmente responsávelâ€, ressalta a secretária municipal da Fazenda, Ana Pellini.
Sustentabilidade - A economia registrada pelo Dmae integra um conjunto de iniciativas da Prefeitura para reduzir custos e ampliar o uso de energia limpa em suas instalações. Desde 2024, todas as unidades municipais de média tensão migraram para o mercado livre, incluindo prédios como o Hospital de Pronto Socorro, o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, o Paço Municipal e o Centro Administrativo. Só nessa etapa, a redução de despesas superou R$ 1,2 milhão no primeiro ano, com projeção de alcançar cerca de R$ 3 milhões anuais a partir de 2025.
O monitoramento dos contratos e dos resultados é realizado pelo setor de controle de gastos da Secretaria Municipal da Fazenda, que atua para garantir eficiência no uso dos recursos públicos e ampliar as oportunidades de economia. Além disso, está em andamento a Parceria Público-Privada (PPP) das Usinas Fotovoltaicas, que prevê a instalação de 4,1 MW de potência para atender mais de 440 unidades de baixa tensão, como escolas, postos de saúde e o Mercado Público. A iniciativa permitirá substituir parte significativa da matriz elétrica da Prefeitura por energia solar, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.
Gilmar Martins
