O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) segue com serviços de dragagem e desassoreamento no Arroio Dilúvio e em bacias das regiões Sul e Norte em 2023. Apenas neste ano, foram removidos 228 mil metros cúbicos de resíduos que seriam lançados diretamente no Lago Guaíba. 

O total inclui o material recolhido desde o início dos serviços, no primeiro semestre de 2023. São três frentes de trabalho em operação: Arroio Santo Agostinho até sua foz no Arroio Feijó; Arroio Cavalhada (entre as avenidas Icaraí e Diário de Notícias) e a foz do Arroio Dilúvio.

Na Zona Norte, o Dmae identificou uma redução nos alagamentos em regiões críticas que sofriam com este problema historicamente. “A dragagem ocorre justamente em locais estratégicos com o objetivo de melhorar o fluxo da água da chuva, diminuindo assim as ocorrências de alagamentos em pontos específicos em bairros da Capital”, afirma o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss. Segundo técnicos do Departamento, a máquina retira, em média, cerca de mil metros cúbicos de resíduos por dia.

No Arroio Dilúvio, o material retirado pela dragagem forma montanhas e fica depositado até secar. Posteriormente, é transportado para uma área licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) no bairro Lami.

Divididos em três, os contratos de dragagem somam, em 2023, 115 mil metros cúbicos de resíduos destinados e um investimento com recursos próprios do Dmae na ordem de R$ 14,5 milhões. Esses contratos têm vigência entre dezembro de 2023 e abril de 2024.