Dragagem já removeu mais de 92 mil metros cúbicos de resíduos do Arroio Dilúvio
Com o serviço de dragagem e desassoreamento, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) já removeu mais de 92 mil metros cúbicos de resíduos do Arroio Dilúvio, desde o início do contrato, em março de 2022. No momento, as ações se concentram na avenida Ipiranga, entre a avenida Salvador França e a avenida Cristiano Fischer, e na foz do Dilúvio, localizada entre as avenidas Ipiranga e Edvaldo Pereira Paiva.
“Nos trechos ao longo da Ipiranga, já somamos 82 mil metros cúbicos de terra, lodo e lixo removidos. Na foz junto ao Guaíba, onde começamos a execução em 31 de março deste ano, foram 10,5 mil metros cúbicos dragados para permitir o melhor escoamento das águas para evitar alagamentos”, destaca o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss. Na foz, onde não ocorria dragagem há cerca de dez anos, estão sendo utilizadas três escavadeiras hidráulicas e duas dragas. A estimativa é que somente nesse ponto sejam retirados 150 mil metros cúbicos até a conclusão, estimada para o fim do ano.
Execução - Na extensão do arroio, na Ipiranga, os resíduos são dragados pela margem. Já na foz, é montado um caminho para que as máquinas consigam chegar ao ponto que o Dilúvio faz divisa com o Guaíba. O material forma montanhas e fica depositado até secar e, posteriormente, é transportado para uma área licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), no bairro Lami.
– Três contratos de dragagem estão em andamento, além do Dilúvio, arroios e bacias nas regiões Norte e Sul recebem o serviço. No total, desde janeiro de 2022 já foram removidos cerca de 5 mil pneus das águas, que são destinados para a reciclagem. Partes de geladeira, prancha de surf, televisão e sofás também estão entre os materiais encontrados.
Gilmar Martins