Em um ano, dragagem retira mais de 213 mil metros cúbicos de resíduos
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) está renovando os contratos de dragagem de arroios e valas para o ano de 2023. O trabalho, iniciado em janeiro de 2022, na Zona Norte e posteriormente na bacia do Arroio Dilúvio e Zona Sul, já removeu mais de 213 mil metros cúbicos de resíduos. Durante a execução do desassoreamento, cerca de 5 mil pneus já foram retirados dos cursos d’água das respectivas regiões.
“Entendemos que há necessidade de manter esse serviço contínuo na cidade, para assim permanecer evitando possíveis alagamentos a cada chuva volumosa”, explica o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss.
Nos últimos 12 meses, o Departamento teve uma redução de 50% de alagamentos em regiões críticas, como é o caso da avenida Zeferino Dias, na Zona Norte, onde o arroio Passo das Pedras transbordava a cada chuva um pouco mais volumosa.
“O aprofundamento dos arroios é geralmente de um metro e meio, dando um ganho para a vazão e melhor escoamento da água das chuvas”, assegura Loss.
Na Zona Sul, nos próximos dias começa a dragagem da foz do Arroio Sanga da Morte, localizado na lateral do novo Parque Pontal, onde já ocorreu a supressão vegetal de 72 unidades arbóreas.
Também está previsto para os próximos dias o início da dragagem na foz do Arroio Dilúvio, localizado na avenida Edvaldo Pereira Paiva. O local não é dragado desde 2010, e o Departamento estima que dali saiam 144 mil metros cúbicos de resíduos.
“Estávamos aguardando a liberação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) para iniciar a foz, pois o local conta com a presença constante de ninhos de cágados. Após o monitoramento, foi constatado que no local não há ninhos ativos e então as máquinas já podem acessar a foz”, explica Loss.
Até o momento, o Dmae já investiu mais de R$ 13 milhões oriundos do próprio Departamento.
Andrea Brasil