Prefeitura inicia dragagem para limpeza do Arroio Dilúvio
O Departamento Municipal de Ãgua e Esgotos (Dmae) começou, nesta segunda-feira, 28, a dragagem para remoção de resÃduos da Bacia do Arroio Dilúvio. O consórcio Suldrag é responsável pela execução do serviço. A estimativa é que no primeiro ano de contrato seja removido um volume estimado de 250 mil metros cúbicos de resÃduos. Os trabalhos começaram em dois pontos: na bacia de detenção do Parque Marinha do Brasil, junto à Casa de Bombas Nº 12, e na av. Ipiranga, no trecho entre a av. Salvador França e av. Cristiano Fischer.
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O consórcio está autorizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) a trabalhar das 8h às 16h com bloqueio parcial de um terço da pista junto ao arroio, com a devida sinalização de trânsito. Está autorizada ainda a execução de serviços das 20h às 6h da manhã para transporte do material removido até o destino final.
A Bacia do Arroio Dilúvio compreende, além do Dilúvio, os arroios Cascata, Mato Grande, Moinho, Taquara e Mem de Sá, reservatórios e bacias de amortecimento localizados nas zonas Leste e Centro de Porto Alegre, abrangendo aproximadamente 450 mil habitantes. “A previsão de remoção anual na bacia é de cerca de 250 mil metros cúbicos, o que equivale a 100 piscinas olÃmpicas com 2 milhões e 500 mil litros, em 10 quilômetros de arroios. O contrato também contempla o desassoreamento de 15 quilômetros de valas na Zona Leste, mais as bacias de detenção abertas no Parque Marinha do Brasil e nos condomÃnios Rossi 1 e 2â€, informa o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia, que acompanhou os trabalhos nesta tarde. Só no Arroio Dilúvio, desde a avenida Antônio de Carvalho até a foz no Lago GuaÃba, está prevista a dragagem em 6 mil dos 14 mil metros de extensão e remoção de um volume estimado em 200 mil metros cúbicos de resÃduos.
Histórico - O serviço começaria pela foz do arroio, ao lado do anfiteatro Pôr do Sol. As empresas realizaram cercamento, em fevereiro, para criar o canteiro de obras e um acesso que permitiria o tráfego de máquinas e caminhões. Após notificação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), os serviços foram suspensos por causa da presença de cágados na região. A dragagem nesse ponto irá ser contemplada no cronograma após a adaptação do projeto inicial e liberação ambiental.
Últimas ações - As últimas ações de dragagem na região foram realizadas entre 2018 e 2019. As últimas ações de desassoreamento do Dilúvio ocorreram em 2018 e 2019, em três trechos. Destes pontos foram removidas 23 toneladas de resÃduos, tais como lodo, areia, mas também pneus e lixo doméstico. Os trabalhos iniciados pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) tiveram continuidade no Dmae, que incorporou os serviços pluviais em maio de 2019. O contrato com a empresa FF Maraskin foi encerrado unilateralmente devido à má prestação do serviço no final de 2020.
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Lucas Barroso