Ecobarreira recolhe 673 toneladas de resíduos em quatro anos

01/04/2020 15:57
Brayan Martins / PMPA
Secretário de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, visita a Ecobarreira
Projeto tem sido essencial à conservação do lago Guaíba

Desde que foi instalada no Arroio Dilúvio, em março de 2016, a Ecobarreira já impediu que 673,2 toneladas de resíduos retidos, como plásticos, pedaços de madeira e até animais mortos, chegassem às águas do lago Guaíba. Diariamente, os materiais são erguidos pelas gaiolas da estrutura e coletados pelas equipes da prefeitura, coordenadas pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). O equipamento está posicionado na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, no bairro Praia de Belas.

Para o titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), Ramiro Rosário, a parceria firmada com o Instituto Safeweb incentiva ações de educação ambiental e tem sido essencial à conservação do Guaíba. "O trabalho realizado efetivamente evita a contaminação do Arroio Dilúvio e impede que os descartes irregulares cheguem ao lago", destaca o secretário.
 
Mantido e coordenado pelo Instituto Safeweb, o projeto tem o apoio das secretarias municipais do Meio Ambiente e da Sustentabilidade e de Serviços Urbanos, por meio da Coordenação de Águas Pluviais e do DMLU, e do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Gino Gehling.

O presidente do Instituto Safeweb, Luiz Carlos Zancanella Junior, idealizador da ação, destaca o trabalho executado:  "Nestes quatro anos da iniciativa, nos dedicamos a melhorar não só a operação da barreira ecológica, mas também a ampliar as ações. Hoje, a Ecobarreira Arroio Dilúvio é mais do que um projeto que recolhe resíduos, é praticamente um movimento, que promove a educação ambiental e estimula outras iniciativas", ressalta.
 
O Instituto Safeweb, em parceria com a Braskem, analisou os materiais içados pela Ecobarreira para dar uma destinação adequada. Como o levantamento, apontou que os resíduos podem ser reciclados e são encaminhados à Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) do DMLU desde novembro de 2018. No local, é feita a triagem para separar o que é reaproveitável, já que o manuseio não apresenta risco à saúde dos trabalhadores. Desse modo, apenas o rejeito é destinado ao aterro sanitário.
 
O DMLU integra as secretarias municipais de Serviços Urbanos (SMSUrb) e do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams).

 

Andiara Freitas

Gilmar Martins

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