Agosto tem redução de 50% em vítimas fatais no trânsito
Mesmo com um aumento de 4% na acidentalidade na comparação com o mês de julho, 1.131 a 1.085, agosto encerrou com uma redução de 50% em vítimas fatais (quatro a oito) no trânsito da Capital. Houve também uma diminuição de pessoas feridas, 421 a 497 (-15%). Todas as quatro mortes do mês passado envolveram motociclistas. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, nove, pela Coordenação de Indicadores e Engenharia de Tráfego (CIET) da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em levantamento da Equipe de Armazém de Dados da Mobilidade (EADM).
Na relação entre os oito primeiros meses de 2019 e o mesmo período de 2018, os números de vítimas fatais estão maiores em 6% (53 a 50), mais 5% em acidentes (8.322 a 7.864), e mais 4% em pessoas feridas (3.446 a 3.300). Das 53 mortes em 2019, 23 envolveram motos (43%), sendo 21 condutores e dois caronas; e igualmente 23 (43%) foi o número de pedestres que morreram atropelados, sendo 15 idosos.
O diretor-presidente da EPTC, Fabio Berwanger Juliano, avalia o quadro da acidentalidade no trânsito da Capital: “Março, com oito vítimas fatais, e maio, com dez casos, foram os meses mais violentos no nosso trânsito em 2019, em vítimas fatais. Houve uma redução em agosto. Mesmo assim, vamos continuar trabalhando forte em fiscalização e educação, além de medidas em engenharia de tráfego, com foco na conscientização para um trânsito com menos conflitos, principalmente envolvendo os segmentos das motos e os atropelamentos de pedestres, entre eles, os idosos", destaca. De acordo com o diretor-presidente, a expectativa é encerrar o ano com menos vítimas fatais na comparação com 2018, de acordo com as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Pedestres – No trabalho permanente de prevenção à acidentalidade, a EPTC prossegue, nesta semana, no Acampamento Farroupilha, com ações envolvendo principalmente crianças e jovens de escolas, públicas e privadas, além da participação de grupos de idosos. A programação será a seguinte:
Terça-feira, 10:
9h - FECI Interagir;
14h - Escola Bahia;
15h30 - Instituto Gema Angelina Belia;
Quarta-feira, 11
9h- Escola Mariano Beck;
9h – Escolinha Pais e Filhos (passeio com pôneis);
10h- Escola Jardim Floresta (passeio com pôneis);
14h- Escola Jardim Bento Gonçalves (passeio com pôneis);
14h- Escola Dr. Martins Costa Jr.;
14h30- Palestra para o Grupo de Idosos Vida Plena;
Quinta-feira, 12
9h- Escola Bahia;
11h - Grupo de Idosos;
14h - Grupo de idosos;
Sexta-feira, 13
9h - Escola Souza Lobo;
10h - Escola Especial Renascer da Esperança;
14h - Escola José Mariano Beck.;
Sábado, 14
9h- Passeio com idosos no Acampamento Farroupilha.
Orientações - Ao todo, até o dia 19, serão cerca de duas mil pessoas envolvidas na programação educativa dos agentes da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM) da EPTC no Acampamento Farroupilha. Nos encontros acontecem palestras e também esquetes teatrais com dicas por um trânsito mais seguro, principalmente nas travessias das vias, com menos riscos de atropelamentos. Também acontecem passeios com pôneis, tendo supervisão dos agentes da Equipe de Veículos de Tração Animal (EVTA). Técnicos do SAMU e da Cruz Vermelha dão apoio aos eventos, com orientações de primeiros socorros, entre outras informações.
Motos – Para dar continuidade às ações pela segurança dos motociclistas na circulação da cidade, seguem as blitze diárias de fiscalização com foco principal no uso dos equipamentos de proteção e nas condições das motos, como pneus, freios, elétrica, etc. Para o dia 28, está programado um evento no estacionamento das motos no Parque Marinha do Brasil, inserido no Programa Motociclista Seguro, de acordo com o Programa Vida no Trânsito, parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o Detran. As ações seguirão no mês de outubro. “Abordamos os condutores de motos, com orientações diversas de prevenção à acidentalidade, como a necessidade de evitar pontos cegos na circulação; a importância da utilização de roupas claras para uma maior visibilidade; a necessidade de que os capacetes estejam sempre bem afivelados e que os condutores evitem circular nos corredores entre os carros em movimento”, explica Juranês Castro, da CEM.
Taís Dimer Dihl