EPTC faz campanha pela segurança dos motociclistas

06/02/2019 14:40
EPTC/PMPA
EPTC
Ação educativa foi realizada no estacionamento de motos da rua General Câmara, Centro Histórico

Alerta no trânsito da Capital: das sete mortes em janeiro, quatro envolveram motociclistas, sendo três condutores e um carona. Em razão desta realidade preocupante, somada à estatística de 2018, com 24 acidentes fatais com motos, 32% de um total de mortes no ano (75), a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), com apoio do Lions Internacional, começou, na manhã desta quarta-feira, 6, uma campanha preventiva, com ações educativas e também com blitze de fiscalização em diversos pontos da cidade. As atividades se estenderão neste primeiro semestre do ano, de acordo com o monitoramento da acidentalidade.

A ação educativa desta manhã, realizada pela equipe de agentes da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM) da EPTC, ocorreu no estacionamento de motos da rua General Câmara, Centro Histórico. Nas abordagens com os condutores, o coordenador da CEM, Diego Marques, lembrou os principais motivos dos acidentes com motos. “Excesso de velocidade, manobras perigosas e ultrapassagens arriscadas, além da inexperiência na pilotagemâ€, avalia. Em sua fala, ele ressaltou, ainda, a importância da colaboração dos motoristas e pedestres por uma circulação com menos riscos. “Todos devem colaborar nesta missão, pelo trânsito seguro. Muitos acidentes acontecem, também por imprudência dos motoristas e falta de atenção dos pedestresâ€, explica.

Mateus Feijó, 26 anos, motoboy, deu total apoio à campanha. “Muito boa, importante para prevenir acidentes, mas têm muito motorista por aí que colabora para acontecer acidentes. São imprudentes demaisâ€, diz. Seu colega de profissão, Felipe Correa, 25 anos, afirma que a falta de atenção é um problemas geral no trânsito. “Muitos acidentes acontecem em razão da falta de atenção das pessoas, entre condutores e pedestres. A campanha é positiva, um alerta geral para todos nós sobre esta triste realidadeâ€, conclui.

O Programa Vida no Trânsito, desenvolvido pela EPTC e Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com o apoio do Detran, mostra que os fatores mais frequentes da acidentalidade envolvendo motos são o excesso de velocidade, associado ao uso de álcool e direção, a ausência de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), avanço de sinal, entre outras imprudências. Os estudos demonstram que a maioria (91%) dos motociclistas é do sexo masculino, com idade entre 25 e 39 anos (56%). O maior número de acidentes com feridos envolvendo motos acontece durante o dia (65%), nos horários com alto fluxo de veículos na via, das 6h às 9h, 14h às 17h e 18h às 21h.

Claudio Furtado

Denise Righi