EPTC garantiu o deslocamento seguro em 21 escoltas de órgãos para transplante até os hospitais neste ano

27/12/2022 14:21
Alberto Flores / EPTC / PMPA
Mobilidade Urbana
Escoltas são realizadas em apoio à Central de Transplantes do RS por batedores da EPTC

Mais um órgão, um pulmão, chegou em segurança no início da tarde desta terça-feira, 27, para dar esperança a uma família. O órgão chegou no Aeroporto Salgado Filho por volta do meio-dia e foi escoltado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) até a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

Desde o início deste ano, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizou 21 escoltas para garantir o deslocamento seguro de órgãos até os hospitais da Capital. O trabalho é realizado em apoio à Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, por batedores especializados por curso ministrado pelo 3º Batalhão de Polícia do Exército.

O trajeto realizado nesta tarde durou 12 minutos: saiu do Aeroporto Salgado Filho, Sertório, Farrapos, Dona Margarida, Sertório, Voluntários da Pátria, Castelo Branco, Mauá, Carlos Chagas, Comendador Manoel Pereira, Coronel Vicente, Independência até o Complexo Hospitalar Santa Casa. “A EPTC tem papel fundamental no processo de doação de órgãos no Estado, auxiliando na logística e viabilizando o acesso rápido e com segurança das equipes com órgãos para transplantes aos hospitais transplantadores”, destaca o médico Rafael Rosa, coordenador da Central Estadual de Transplantes do RS.

Segundo Rosa, em muitas situações correm contra o tempo, precisam que o órgão do doador falecido chegue rapidamente até o receptor - e o acesso logístico pode ser dificultado pelo trânsito. "Coração e pulmão, por exemplo, quando vêm de outros estados exigem um tempo exíguo de logística para o sucesso do transplante", complementa.

A solicitação de escolta é feita pela Central de Transplantes do RS e evita que, durante o deslocamento, os veículos que trazem os órgãos parem em semáforos e façam a passagem em segurança por cruzamentos. São utilizados, em média, seis motos e duas viaturas. Uma equipe toma a frente do comboio para garantir a segurança viária até a chegada aos hospitais – no menor tempo possível. "Nossa missão é proporcionar a segurança viária, sempre priorizando a vida, oportunizando um novo recomeço às famílias que aguardam por este momento", explica Leandro Barbosa, da Coordenação de Operações Especiais da EPTC.

 

Gabriela Duarte

Andrea Brasil