EPTC realiza Operação Final de Ano para coibir excessos no trânsito
Com objetivo de reforçar a segurança viária, coibir excessos e reduzir o índice de sinistros e vítimas no trânsito de Porto Alegre, Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realiza a Operação Final de Ano, reforçando a fiscalização ostensiva 24 horas por dia durante o mês de dezembro. As ações da Prefeitura de Porto Alegre estão alinhadas com o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), priorizando salvar vidas e reduzir a quantidade de feridos graves no trânsito da capital gaúcha.
O diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto, justifica o comprometimento do órgão gestor do trânsito e transporte. “De acordo com a análise do Programa Vida no Trânsito, o excesso de velocidade, a ingestão de bebida alcoólica e o desrespeito à sinalização estão entre os principais fatores de risco de morte nas ruas e avenidas de Porto Alegre. Com a presença ostensiva da EPTC mantemos o compromisso com as ações do Pnatrans para alcançar a meta da Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU): reduzir, ao final do prazo de 10 anos, no mínimo em 50% o número de mortes e lesões no trânsito”, afirma.
Com base em dados reais e atualizados, desde o início de dezembro foram reforçados os pontos de baliza ostensivos para o combate a infrações e ao desrespeito às travessias de pedestres. Ações de blitz, como a Operação Duas Rodas, vão aos locais onde há maior registro de ocorrências com os veículos mais vulneráveis, as motocicletas.
Para coibir a alcoolemia no trânsito, a Operação Balada Segura foi intensificada e o etilômetro passou a ser oferecido mesmo em sinistros mais comuns com apenas danos materiais, como colisão, abalroamento e choque com objetos fixos (postes ou muros).
A Operação Final de Ano é fundamentada no diagnóstico dos principais fatores de risco relacionados aos sinistros de trânsito e através de indicadores do ObservaMOB, o observatório de mobilidade da EPTC, que indicam motociclistas e idosos como os principais grupos de vítimas.
“Queremos alertar para o respeito à sinalização e às normas de circulação e conduta do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Somente com a conscientização de todos os cidadãos sobre a importância do autocuidado e a percepção do risco ao dirigir poderemos conter o número de vítimas em nossas ruas”, conclui Bisch Neto.
Vida no Trânsito - Porto Alegre integra o Programa Vida no Trânsito (PVT), coordenado pelo Ministério da Saúde, e desde 2012 faz a análise de todos os acidentes fatais, com o objetivo de identificar os fatores e condutas de risco que resultaram em ocorrências com mortes. As causas de sinistros de trânsito decorrem, na sua maioria, de ações comportamentais dos usuários das vias. A partir da identificação desses fatores e condutas de risco, como subsídio para as áreas de educação, planejamento e fiscalização, as ações são direcionadas para a prevenção de novos acidentes.
Pnatrans - O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) foi instituído em 2018, pela Lei nº 13.614, para orientar os gestores de trânsito do nosso país a implementarem ações com o objetivo de reduzir mortes e lesões no trânsito, em alinhamento com a Nova Década de Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU).
Fatores de risco
•Não utilização do cinto de segurança
•Uso do celular ao volante
•Falta de respeito ao sinal vermelho
•Excesso de velocidade
•Condução sob influência de álcool
•Falta de respeito à faixa de pedestres (tanto pelo condutor quanto pelo pedestre.
Gilmar Martins