A Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), trabalha na manutenção dos semáforos na região da avenida Ipiranga com a rua Barão do Amazonas. O furto de cabos elétricos que aconteceu nesta madrugada, 19, causou um princípio de incêndio e deixou fora de operação as sinaleiras de um dos cruzamentos com maior fluxo de veículos da Capital. Além dos reflexos no trânsito do entorno, um controlador eletrônico de tráfego queimou.

 

Além dos gastos com a reposição dos cabos, a obstrução de uma das faixas da Ipiranga para o serviço de manutenção, com o envolvimento de equipes da EPTC, CEEE, operadoras de telefonia e TV a cabo, somente o controlador semafórico danificado no crime tem um custo de mais de R$ 15 mil para substituição.  

 

O equipamento é responsável pelo funcionamento do conjunto semafórico e o sincronismo de um importante trecho da avenida Ipiranga, que inclui sete cruzamentos e uma travessia semafórica por detecção exclusiva de pedestres.

 

Segundo o gerente do Mobiliário e Sinalização Viária da EPTC, Abaeté Torres da Silva, este é um caso de polícia em que a prefeitura é vítima assim como a população. “Ao longo de 2018, a EPTC gastou mais de R$ 210 mil com vandalismo e furtos de equipamentos”, destaca.