Porto Alegre registra redução no número de acidentes em novembro
O último mês em Porto Alegre terminou com redução na acidentalidade. Foram registrados 821 acidentes de trânsito em novembro, 5% a menos que no mês anterior. No acumulado de janeiro a novembro, também há redução: 31% neste ano. Foram 8.243 acidentes, 58 deles com vÃtimas fatais; em 2019, no mesmo perÃodo, foram registrados 12.059 acidentes, e 64 resultaram em mortes.
Em relação a mortes no trânsito, a Capital não apontou mudanças no mês de novembro em comparação com 2019: em ambos os anos, quatro vidas foram perdidas (dois condutores de motocicleta e dois pedestres) em decorrência da imprudência no trânsito. No entanto, nos números totais de cada ano, Porto Alegre cumpre com a meta de redução no número de mortes estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê, no máximo, 76 vÃtimas fatais em 2020. De janeiro a novembro deste ano foram registradas 60 mortes, 21% a menos do que aponta a projeção da ONU e seis a menos do que em 2019, que no mesmo perÃodo registrou 66 óbitos.Â
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Das 60 mortes registradas até agora, 25 são condutores de motocicleta, seguidos de 21 pedestres, seis motoristas, três ciclistas, três ocupantes de veÃculo e dois ocupantes de moto. Os motociclistas e pedestres seguem sendo as maiores vÃtimas de acidentes de trânsito. Em relação a faixa etária, o maior grupo (26,6%) é o das pessoas com idade entre 18 e 25 anos, e 77% dos óbitos são do sexo masculino.
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Sobre o número de vÃtimas, novembro registrou 389 feridos em acidentes de trânsito. Em comparação com o mês anterior, há um aumento de 2% neste número. Porém, no acumulado de janeiro a novembro, em comparação com o mesmo perÃodo do ano passado, o Ãndice aponta redução: enquanto 2019 registrou 5.071 pessoas feridas, 2020 marcou 3.987.Â
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Porto Alegre faz parte do Programa Vida no Trânsito (PVT), coordenado pelo Ministério da Saúde, e desde 2012 faz a análise de todos os acidentes fatais, com o objetivo de identificar os fatores e condutas de risco que resultaram em acidentes graves. As causas de acidentes de trânsito decorrem, na sua maioria, de ações comportamentais dos usuários das vias (condutores e pedestres). A partir da identificação desses fatores e condutas de risco, como subsÃdio para as áreas de educação, planejamento e fiscalização, as ações são direcionadas para a prevenção de novos acidentes.
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Como resultado dessa metodologia, Porto Alegre, que tem uma das menores taxas de mortalidade no trânsito entre as capitais brasileiras, antecipou em dois anos a redução da projeção de 50% do número de mortes estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ação no Trânsito (2011/2020), que era de, no máximo, 76 mortes para 2020 em Porto Alegre. Em 1998, no ano de criação da EPTC, 199 pessoas perderam a vida no trânsito.Â
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Ana Carolina Parise (estagiária) / Supervisão: Gustavo Roth
Gilmar Martins