Desde janeiro, o Gabinete da Primeira-dama trabalha com afinco dentro e fora do Paço Municipal, cumprindo sempre com os princípios da administração pública e efetuando a transversalidade com as secretarias, pois ninguém faz nada sozinho. E na imensidão territorial de nossa amada cidade, buscamos assistir ao maior número possível de comunidades, bem como apoiar projetos sociais. Neste ano, gerenciamos o recolhimento de alimentos nos drives de vacinação da Covid-19, viajamos a Brasília para captar recursos federais às mulheres vítimas de violência. Coordenamos as campanhas tradicionais da Capital como a do Agasalho e a do Natal. Implantamos o Centro de Triagem e Distribuição "Poa que Doa". Entregamos mais de 50 toneladas de alimentos, aproximadamente 180 mil peças de roupas doadas durante o inverno, entre outros donativos como máscaras, álcool em gel, produtos de higiene pessoal e brinquedos. Também visitamos mais de 20 regiões na cidade com o nosso projeto "Gabinete Itinerante", pelo qual, além de fazermos doações, conseguimos encaminhar demandas às secretarias responsáveis.

Contudo, nosso balanço de final de ano faz mais sentido ao lembrarmos que pessoas não são números e elas têm que ser percebidas em seus contextos. Nossa cidade precisa ser sentida. Isso é um desejo que o prefeito Sebastião Melo e eu carregamos como cidadãos que zelam pela Capital. Apesar de tantas dores, nosso sentimento é de que dias melhores virão. Vamos continuar nossa jornada sempre olhando para os mais vulneráveis, desassistidos e que mais necessitam da presença do poder público. Vamos continuar nos colocando no lugar do outro, sem fugir dos problemas e nos esforçando para acolher a todos. Assim, a forma de lidar com as demandas do poder público poderá ser qualificada consideravelmente, pois passamos a compreender a angústia e a necessidade do outro. Nós vivemos Porto Alegre, a cidade que completará 250 anos em março. Desejamos um feliz e abençoado 2022 a todos e todas. São os votos do gabinete da primeira-dama.

Valéria Leopoldino
Primeira-dama de Porto Alegre

*Artigo publicado originalmente no jornal Correio do Povo, no dia 6 de janeiro