Sem liberdade não existe democracia, desenvolvimento nem bem-estar social. Batalhamos muito ao longo dos três anos de gestão para consolidar uma nova dinâmica entre o poder público e a sociedade, sustentados no patrimônio histórico de uma cidade que cultua a pluralidade: nas etnias, nos credos, na produção intelectual, na economia e no exercício da cidadania política. Em uma construção coletiva, ressignificamos conexões e a liberdade fincou bandeira na capital de todos os gaúchos.

Para empreender, que se traduz em mais de 700 atividades dispensadas de alvará; na redução de imposto para 40 serviços, na agilidade para abertura de empresas e nos licenciamentos com menos burocracia. Para trabalhar, com 14 mil vagas de saldo positivo na geração de empregos neste ano e um transporte coletivo sem aumento de tarifa há dois anos, 245 novos ônibus com ar-condicionado, terminais renovados e mais viagens; e, ainda, os servidores municipais, que não tinham reposição desde 2017, receberam mais de 15% de correção e a retomada do diálogo.

Para pertencer, como os mais de 300 prefeitos de praças voluntários pelos espaços públicos, além dos 275 canteiros, praças e rótulas adotados por parceiros. Para investir e gerar emprego e renda nos mais de R$ 39 bilhões em empreendimentos licenciados na gestão. De morar com dignidade e ter direito à propriedade, como as mais de 2,3 mil famílias que receberam a titularidade na regularização fundiária, incluindo isenção de IPTU para 13 mil moradias populares. Para inovar, seja no empreendedorismo social do Morro da Cruz ou no South Summit Brazil, que chega à terceira edição em março.

Liberdade para se expressar, cobrar, discordar, dialogar e construir soluções. Em 2024, seguiremos com o pé no acelerador por essa Porto Alegre que não pode retroceder. Respeitando quem pensa diferente, manteremos a trilha em uma prefeitura menos burocrática, mais conectada, que não atrapalhe, mas facilite a vida do cidadão, especialmente dos que mais precisam.

Sebastião Melo - Prefeito de Porto Alegre

Artigo publicado na edição de 29 de dezembro do jornal Zero Hora