Giulian Serafim / PMPA

A prefeitura e a escola de Economia Criativa co.liga firmaram parceria nesta segunda-feira, 25, para oferecer aos jovens de comunidades da Capital cursos de qualificação no setor da economia criativa. De forma on-line e gratuita, os interessados podem se inscrever em cursos de curta duração segmentados em cinco áreas: patrimônio, música, multimídia, design e artes visuais, além de temas transversais que dialogam com todos os setores, como empreendedorismo, cidadania e elaboração de projetos culturais.

De acordo com o prefeito Sebastião Melo, a parceria reforça a importância do apoio ao jovem na indústria criativa e empreendedora. “O crescimento profissional de uma pessoa representa o desenvolvimento de toda a sociedade. E para que isso ocorra, o jovem deve ter acesso”, ressalta Melo.

O vice-prefeito Ricardo Gomes citou algumas medidas da prefeitura que colaboram com esse novo perfil econômico, como a redução do ISS para o setor de inovação e a desburocratização para abertura de empresas de baixo risco. “Além dos nossos projetos, temos como desafio alinhar ações concretas para preparar os jovens para os novos empregos que estão surgindo. Essa parceria com o Co.Liga pode contribuir muito nesse sentido", diz Gomes.

A iniciativa é uma parceria das secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) e Esporte, Lazer e Juventude com a OEI Brasil e Fundação Roberto Marinho. “Precisamos oferecer aos jovens a oportunidade de aprender e, principalmente, prepará-los para o mercado de trabalho. A qualificação fará toda a diferença na vida de toda a sociedade”, destaca o secretário da SMDET, Vicente Perrone.

Escola virtual - Atualmente, a escola virtual se organiza nos eixos de educação, trabalho e comunidade. Um dos compromissos é discutir oportunidades para potencializar a economia criativa, além de traçar estratégias para contribuir com o acesso à educação profissional dos jovens em todo o Estado. “Valorizar essa capacidade intelectual e criativa dos jovens, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social, significa gerar oportunidades para que tenham acesso a conteúdos culturais e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais que possibilitem a geração de novos negócios em economia criativa”, afirma Raphael Callou, diretor da OEI Brasil.

“Esses cursos foram criados pensando nos jovens que precisam trabalhar, por isso são de curta duração, voltados para o aprendizado da prática e orientados ao mercado de trabalho, ou seja, pensando em oportunidades que são encontradas mais facilmente”, explica o secretário geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria.

A plataforma digital está disponível pelo link: https://coliga.digital/