Porto Alegre é a primeira capital a implantar sistema para gestão socioassistencial
A Prefeitura de Porto Alegre apresentou nesta quinta-feira, 17, o Sistema de Gestão da Rede Socioassistencial (Gesuas), plataforma que irá integrar os dados de todos os atendimentos realizados pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). Saiba mais aqui.
O evento ocorreu no Paço Municipal, com as presenças do prefeito Sebastião Melo, do vice-prefeito, Ricardo Gomes, secretários e convidados. Porto Alegre será a primeira capital brasileira a implantar o sistema, permitindo qualificar os serviços, as análises e os diagnósticos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) na cidade.
“Vamos enxergar a gestão com mais transparência, podendo corrigir eventuais falhas. Somos gratos a todos os parceiros e entidades que nos apoiam, porque não se faz um processo destes sozinho. Hoje demos um passo adiante, mas temos um longo caminho a seguir para avançar mais na área social” – Prefeito Sebastião Melo.
“Temos aqui o resultado de um trabalho feito em equipe. O sistema irá proporcionar uma melhora significativa no sistema de gestão, transparência e qualidade do atendimento às pessoas”, completou o vice, Ricardo Gomes.
O presidente da Fasc, Cristiano Roratto, destacou os ganhos obtidos com o Gesuas. “Por meio do sistema, os registros passam a ser informatizados, permitindo o acompanhamento de prontuários e relatórios de famílias e indivíduos, independentemente do bairro que estejam acessando o serviço, seja nas ilhas ou na Restinga”, exemplificou.
Parceria - A implantação do Gesuas ocorre por meio de parceria firmada entre o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e o Conselho Gestor do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL). O projeto de gestão da Fasc foi aprovado, pelo FRBL, em dezembro de 2022. A iniciativa ficou em primeiro lugar em edital com mais de 200 projetos no Rio Grande do Sul, recebendo recursos de R$ 3,5 milhões.
“Esperamos que o sistema leve um avanço necessário a Fasc, promovendo uma gestão direcionada em favor das pessoas, dos grupos e das famílias em situação de vulnerabilidade social dessa cidade”, destacou a promotora de Justiça da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, Márcia Rosana Cabral Bento.
Cristiano Vieira