Tribunal de Justiça julga greve ilegal e professores devem voltar para salas de aula
O Tribunal de Justiça julgou ilegal a greve dos servidores municipais da educação, deflagrada na última sexta-feira, 07. Em decisão proferida na noite desta terça-feira, 11, o desembargador da 4ª Câmara CÃvel do TJ, Francesco Conti, atendeu pedido da Procuradoria-Geral do MunicÃpio (PGM) e determinou a manutenção integral da força de trabalho nas escolas da rede pública municipal. Os professores e demais servidores da educação atribuÃram o movimento grevista à crise sanitária causada pela pandemia.
Em sua decisão, o desembargador afirmou que não há conduta ilÃcita do MunicÃpio em retomar as aulas presenciais, uma vez que o Decreto Estadual 55.856/2021 classificou todas as regiões do Estado como bandeira vermelha. Parte dos 68 mil alunos da rede pública estadual começou a retornar à s escolas na semana passada. Veja aqui a Ãntegra da decisão.
"Esta decisão retrata a maioria do pensamento da sociedade. Lugar de professor e de criança é na escola, respeitando os protocolos estabelecidos pelo Estado e MunicÃpio" - Prefeito Sebastião Melo.Â
De acordo com o procurador-geral do MunicÃpio, Roberto Silva da Rocha, a decisão permite que seja mantido o cronograma da Secretaria Municipal da Educação para o retorno de todos os estudantes da Rede Municipal de Ensino à s salas de aula. “A decisão do Judiciário está em sintonia com a sociedade e reforça o entendimento do MunicÃpio de que o serviço da educação não pode parar, e que a greve não se justificaâ€, disse Rocha.
Segundo o procurador-geral, em caso de eventual descumprimento, o MunicÃpio irá executar a requisição administrativa a entidades privadas determinada pelo Decreto Municipal 21.030, para que prestem serviço nas escolas municipais. Os procuradores Jhonny Prado e Gerson Della Grave atuaram na ação.
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Fabiana Kloeckner