Divulgação/Smamus

A Capital do Rio Grande do Sul conta com uma nova plataforma de monitoramento do clima. A medida integra o Plano de Ação Climática (PLAC) de Porto Alegre e foi apresentada nesta quinta-feira, 14, durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP29), que acontece de 11 a 22 de novembro de 2024, em Baku, no Azerbaijão. O lançamento foi feito pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade e coordenador do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática, Germano Bremm. Também esteve presente o ministro-adjunto da Economia do Azerbaijão, Rovnag Abdullayev.

A plataforma (https://prefeitura.poa.br/plano-de-acao-climatica-plataforma/) apresenta, em dois idiomas (português e inglês), 30 ações divididas em três eixos: POA Resiliente (adaptação às mudanças climáticas), POA Baixo Carbono (redução das emissões de gases de efeito estufa) e POA Verde e Azul (preservação do meio ambiente). O objetivo é mitigar o impacto das seis ameaças climáticas mais comuns na cidade: inundações, tempestades, deslizamentos/erosões, ondas de calor, secas e vetores de arboviroses (doenças virais).

Cada iniciativa é apresentada em um painel, onde é possível acessar informações como as atividades a serem realizadas, as ações atendidas, as ameaças climáticas a serem enfrentadas, os setores de emissões de gases de efeito estufa relacionados, o status de execução de cada ação, o custo estimado, a fonte de recursos e a previsão de conclusão.

“A plataforma facilita o acompanhamento do progresso de cada ação em qualquer lugar, podendo servir de referência para outras cidades no mundo, com exemplos concretos de impacto positivo na nossa cidade, além de garantir maior transparência e incentivar o engajamento da população nas metas climáticas de Porto Alegre”, explica Germano Bremm.

Ecobarreiras – Uma das novidades previstas é a ampliação do número de ecobarreiras em arroios da cidade. Uma nova deve ser instalada no Dilúvio (antes da avenida Antônio de Carvalho), outra no Arroio Moinho e uma terceira no Cascatinha. Vice-presidente da Safeweb e idealizador da Ecobarreira na foz do Dilúvio, Luiz Carlos Zancanella Júnior esteve no lançamento da plataforma.

“Além do recolhimento dos resíduos, as ecobarreiras têm importância na educação ambiental. Alunos das escolas públicas que nos visitam conseguem facilmente enxergar o impacto ambiental do descarte inadequado”, afirma Zancanella.

A plataforma foi desenvolvida pela Secretaria do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), em cooperação com a consultoria Alvarez & Marsal.