Projeto para recuperação do Arroio Dilúvio é apresentado a investidores em Brasília

02/12/2021 09:28
SMAMUS/Divulgação PMPA
MEIO AMBIENTE URBANISMO E SUSTENTABILIDADE
Rovana explicou que a despoluição do Dilúvio é o primeiro passo para a regeneração da Ipiranga

A diretora de Projetos e Políticas de Sustentabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Rovana Reale Bortolini, participou  do evento Financiamento à Ação Climática Local para Adaptação e Resiliência, nessa quarta-feira, 1º, em Brasília. Na oportunidade, foi  apresentado o projeto Despoluição do Arroio Dilúvio e Regeneração Urbana da Avenida Ipiranga.

Promovido pelo CDP (Carbon Disclosure Project) América Latina, em parceria com o Iclei (Governos Locais pela sustentabilidade) e WRI Brasil, com o apoio do UK Pact Brasil, o encontro trata das oportunidades do financiamento à ação climática local, com foco em ações de adaptação e resiliência, além dos desafios de acesso ao financiamento climático local. No turno da manhã, ocorreram dois paineis: Financiamento para Ação Climática e a COP26; e Oportunidades e Lacunas de Financiamento à Adaptação Climática - Bancos de Desenvolvimento Regionais.

Já durante a tarde foi desenvolvida atividade com o objetivo de conectar projetos desenvolvidos pelas secretarias com os técnicos dos bancos convidados. Desta forma, as bancas potencializadoras, formadas por representantes de instituições financeiras, podem dar suporte na qualificação dos projetos, a fim de que seu potencial de financiamento seja fortalecido. Além de Porto Alegre, outros nove municípios apresentaram projetos.

Rovana explanou sobre o projeto para despoluir o Arroio Dilúvio e regenerar a avenida Ipiranga, sob o ótica urbanística. “A despoluição do Arroio Dilúvio é o primeiro passo para a regeneração urbana da Ipiranga. Queremos desenvolver um programa de intervenções de infraestrutura pública e parâmetros de incentivos urbanos, de forma a melhorar gradativamente a paisagem e recuperar o arroio”, explicou. A proposta seria para uma Operação Urbana Consorciada, que são intervenções pontuais realizadas sob a coordenação do Poder Público e envolvendo iniciativa privada, empresas prestadoras de serviços públicos, moradores e usuários do local, buscando alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.

Constituíram a banca potencializadora as seguintes instituições: Climate Change at Development Bank of Latin America (CAF), New Development Bank (NDB), Associação  Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), Lead GP, Felicity no Brasil e Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e representante do Ministério da Economia.

 

Aline Czarnobay

Andrea Brasil