Sérgio Louruz/SMAMUS/PMPA

As obras de revitalização estrutural do Viveiro Municipal já estão 94% concluídas e têm previsão de conclusão para setembro. O espaço, que abrange cerca de 3,5 hectares, teve o início das reformas em dezembro do ano passado e está recebendo as intervenções para se tornar um local referência na criação de mudas nativas de Porto Alegre.

O secretário municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Germano Bremm, explica que 2,5 hectares são destinados à produção de mudas ameaçadas de extinção ou não atrativas para o mercado comercial devido ao custo de produção. “São espécies muito importantes para a flora da cidade e a produção do Viveiro Municipal irá suprir a demanda destas mudas que dificilmente são encontradas em viveiros comerciais", diz Bremm.

A reforma do local inclui a criação de novas estruturas físicas de apoio e produção vegetal, reforma do prédio administrativo, capatazia, galpões de ferramentas e equipamentos, depósito e passeios conectando os locais. “As novas estruturas possibilitarão dar um maior dinamismo aos trabalhos do viveiro, desde o carregamento até o descarregamento das mudas e materiais que serão usados no espaço”, ressalta o chefe da equipe do Viveiro Municipal, Rogério Otávio Schmidt.

Depois de ter a reforma concluída, a prefeitura contratará serviços especializados e continuados para a arborização: produção de mudas, plantio em vias, praças, parques e áreas de preservação permanente e manutenção pós-plantio das árvores por um período médio de cinco anos. 

Contrapartida - A revitalização foi possível por meio de um Termo de Alienação de Solo Criado por contrapartida (Tascc), em que a empresa, ao invés de pagar pelo excedente de potencial construtivo, realiza obras em benefício à sociedade. A construtora Melnick está responsável pela obra, no valor de R$ 2,7 milhões, em contrapartida por um empreendimento localizado na avenida Nilo Peçanha.