Artigo: Teletrabalho: modalidade inovadora que veio para ficar
Os novos tempos trazidos pela pandemia de Covid-19 levaram o mundo a uma rápida adaptação. No serviço público não seria diferente. O distanciamento social, adotado para reduzir o risco epidemiológico, transformou lares em locais de trabalho. Agora, com as variantes provenientes de mutações do vírus, a possibilidade latente de contaminação leva ao incentivo das atividades remotas, reduzindo a mobilidade em geral.
Com a publicação do Decreto 21.143/2021 apresentamos a adoção definitiva do Teletrabalho na Prefeitura de Porto Alegre. Uma nova modalidade oferecida aos servidores facultativamente, não contemplando ocupantes de cargos de chefia. Reduziremos espaço físico, acomodando secretarias em prédios próprios, enxugando a máquina pública, cortando gastos com aluguel, manutenção, vale-transporte, luz e água. Atualmente, despendemos cerca de R$ 14 milhões por ano em locação de imóveis para o funcionamento dos órgãos municipais.
A evolução tecnológica é veloz e apresenta uma gama imensa de ferramentas capazes de contemplar com excelência o trabalho remoto. São novas formas de interação e novos costumes. Ações do Pacto Alegre somam-se a nós com sugestões tecnológicas inovadoras e modernas para aferir de metas e produtividade. Com amparo na legislação, teremos uma gestão efetiva, planejada individualmente, instituindo comissão específica de fiscalização e avaliação de desempenho. Será obrigatória a anuência do superior, que analisará a necessidade da presença física ou não do servidor. Não forneceremos ajuda de custo para aquisição de equipamento próprio, mas também não haverá perda remuneratória. O comparecimento presencial periódico, estipulado pelo órgão de lotação, evitará a perda total de vínculos.
É um benefício para o servidor, que recebe também uma carga de responsabilidade maior. O “normal” não existirá mais. É um caminho sem volta. O Teletrabalho veio para ficar.
André Barbosa
Secretario de Administração e Patrimônio
Lissandra Mendonça