Fidalgos e Aristocratas reverencia a figura de Xica da Silva
Fundada em 7 de setembro de 1950, a Fidalgos e Aristocratas foi a segunda escola da Série Ouro a desfilar, já na madrugada de sábado, 4. O enredo levou para a avenida a força guerreira de Xica da Silva, citada no enredo como exemplo de vida, de luta, realizações e conquistas, a dignidade, força e grandeza da raça negra.
Mesclando narrativa ficcional e escrita acadêmica, o desfile atravessou os campos da história da arte, cultura pop, Carnaval e macumba - um grande 'ebó' de Xica dedicado às mulheres negras e aos dias de folia.
O enredo Laroyê, Xica da Silva! Xica é Modjubá - Um legado africano, a resistência de uma raça é de autoria de Michael Smith, e foi apresentado na avenida com 19 alas e três carros alegóricos. O carro abre alas, Minha Ancestralidade Xica, representou o grito guerreiro através de gerações e o orgulho da negritude de Xica para despertar a ancestralidade.
O segundo carro simbolizou o Arraial do Tijuco, hoje o atual município de Diamantina, em Minas Gerais, uma vila típica com ruas de pedras, casarões com senzalas, igrejas barrocas, lamparinas e um charme preservado que atrai turistas de todos os lugares. A terceira alegoria mostrou a grande festa no terreiro do palácio de Oxalá.
Acesse aqui as imagens dos desfiles.
Ficha técnica
Cores - vermelho, verde e branco
Símbolo - cartola e bengala negra
Presidente - André Duarte
Diretor de Bateria - Sandro Mendonça (mestre gravador)
Enredo Laroyê, Xica da Silva! Xica é Modjubá “Um legado africano, a resistência de uma raça”
Compositores - Lucas Donato, Akauã Pedroso, André Felipe ZL e Antônio Santiago
Intérprete - Bruno Martins
Lissandra Mendonça