Entre janeiro e agosto deste ano, Rheinheimer produziu 300 obras. Deste total, selecionou 27 desenhos, agrupados em sete segmentos distintos, que interagem entre si. Essa etapa foi concebida sob inspiração de um trapézio circense, o qual desafia os limites físicos do acrobata enquanto propicia a realização de movimentos livres, isentos de amarras. Quando orquestrados, exige do executor superação diante dos riscos inerentes à atividade, a despeito da harmonia e leveza do gesto no vazio, contexto da ação.

"Nesta etapa, nos sete segmentos distintos, os elementos de composição foram ressignificados em módulos mínimos – unidades filamentosas isentas de cor, cuja interação entre si gera signos minimalistas: estruturas oníricas, que emergem em sintonia à amplitude das possibilidades da forma –, e que ora ordenam as composições bidimensionais, ora se apresentam simplesmente dissociados, decomposições volumétricas; em oposição às etapas pretéritas desenvolvidas a partir de fragmentos coloridos, resultado do acúmulo das linhas, concebidos sob livre inspiração poligonal", explica o artista.

A exposição tem entrada gratuita e segue até o dia 19 de dezembro.

Serviço