Eduarda Alcaraz/SMDS/PMPA

Valorizar a vida, garantir a efetivação dos direitos e estimular o envelhecimento saudável. Esses foram alguns dos destaques do evento “Pessoa Idosa: eu cuido, eu respeito”, realizado nessa segunda-feira, 3, no Largo Glênio Peres. Organizada pela Coordenação de Direitos do Idoso da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), em parceria com o Conselho Municipal do Idoso (Comui), a Frente Parlamentar pela Pessoa Idosa e outras instituições, a ação marcou o Dia Internacional da Pessoa Idosa e o início do Outubro Prata na Capital.

Pela manhã, uma concentração na Praça da Alfândega chamou a atenção dos pedestres. O grupo caminhou em direção ao Largo Glênio Peres entoando músicas e palavras de incentivo para as pessoas idosas assumirem as ruas e manterem uma vida ativa. No Largo, atendimentos jurídicos, aferição da pressão e medição da glicose, massagens, reflexologia das mãos, oficinas de dança e gincana foram algumas das atividades que marcaram esta ação.

Segundo o secretário da SMDS, Léo Voigt, quando o Brasil ampliou os direitos dos idosos, aumentou também os direitos humanos e sociais. “Que neste mês, a gente confirme as conquistas e potencialize a rede de proteção ao idoso. A nossa gestão trabalha para fortalecer o Centro de Referência em Direitos Humanos e a Coordenação de Direitos do Idoso para promover avanços nas políticas públicas para essa população”, destacou Voigt.

Em Porto Alegre, a rede de atendimento oferece tanto serviços de saúde e assistência social, como bem-estar e atividades esportivas. A rede de proteção conta, ainda, com parceiros do judiciário e a Delegacia do Idoso para assegurar a justiça às pessoas acima de 60 anos.

Para a coordenadora dos Direitos do Idoso, Cássia Kuhn, este é um dia de celebração da vida. “A disposição e energia deles aqui presentes são contagiantes. É isso que queremos para toda a população de Porto Alegre: um envelhecimento saudável e ativo”, afirmou Cássia.

A presidente do Conselho Municipal do Idoso, Neli Miotto, reiterou que a razão de existir do Comui é contribuir com a sociedade e pensar em atendimentos específicos. “Temos grandes planos, pretendemos lançar dois editais que podem melhorar a qualidade de vida de muitos porto-alegrenses”, disse Neli.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 2020 pelo IBGE, 23% da população de Porto Alegre é composta por idosos, 344.274 pessoas. A região central da cidade é a que tem o maior número de pessoas 60+, com 60.114. De 2010 para 2020 a expectativa de vida subiu em 2,8 anos, o que indica que a população idosa tende a aumentar nos próximos anos.