Em Porto Alegre, a data de 10 de agosto marca o Dia Municipal das Pessoas com Altas Habilidades ou Superdotação, em consonância com o Dia Internacional da Superdotação. A Capital é referência na identificação e atendimento a este público por meio de instituições polo: Escola Municipal e Ensino Fundamental Jean Piaget; Escola Municipal de Educação Básica Doutor Liberato Salzano Vieira da Cunha e a Escola Municipal de Ensino Médio Emílio Meyer.

Na manhã de quarta-feira, 10, foi aberta a programação do Agosto Laranja, mês de informação e conscientização sobre altas habilidades/superdotação. A solenidade ocorreu no Paço Municipal, com presença do prefeito em exercício, Ricardo Gomes.

Ele lembrou sobre a importância do acolhimento às famílias e do suporte para a identificação da criança com altas habilidades. “Os desafios sociais são inúmeros, e um deles é a integração. O poder público tem que fazer a sua parte para que não seja um obstáculo no caminho de vida. Deve oferecer o que cada um precisa para exercer suas potencialidades”, disse Gomes.

O presidente da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades do RS (Faders), Marquinho Lange, falou da importância de o poder público ser provocado para o desenvolvimento de novas ações.

Autor da lei que institui a política municipal de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e o atendimento especializado aos estudantes identificados com Altas Habilidades/ Superdotação, o vereador Alvoni Medina enfatizou como o Agosto Laranja é importante para ampliar a conscientização sobre o respeito às diferenças.

A Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) também realizou um encontro formativo nesta temática. A ação foi promovida pelas professoras que atuam na Secretaria Municipal de Educação (Smed) em parceria com a faculdade.

A secretária adjunta de Educação, Claudia Gewehr Pinheiro, ressaltou a importância de identificar os alunos com altas habilidades para que ocorra o enriquecimento curricular e o desenvolvimento de níveis superiores de pensamento e habilidades metacognitivas. “Deste modo, os estudantes podem se tornar cada vez mais autônomos em seu processo de aprendizagem e de criatividade”, completou.