Duas equipes de alunos da rede municipal de ensino embarcam, nesta terça-feira, 27, para Brasília, onde disputarão a etapa nacional do torneio de robótica First Lego League Challenge, promovido pelo Sesi. Os estudantes das escolas municipais Heitor Villa Lobos e Saint Hilaire venceram a etapa estadual e agora representam o Estado. Eles irão competir com outras 100 equipes do país. O evento, que ocorre entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, selecionará nove projetos para a etapa mundial.

Dentre as equipes participantes da etapa nacional, 18 são de escolas públicas e das quatro representantes do Rio Grande do Sul, duas são de instituições municipais de Porto Alegre. O recurso para custeio da participação das escolas foi garantido pela administração municipal.

“É uma alegria ver os estudantes da nossa rede tendo a oportunidade de romper as fronteiras da nossa capital e do nosso Estado, ganhando visibilidade e trocando experiências a nível nacional e mundial. Os trabalhos realizados pelas equipes de Porto Alegre são uma referência e representam todo o esforço e dedicação dos alunos, familiares, professores e da rede escolar”, destaca o secretário de Educação, José Paulo da Rosa.

Lobóticos: A equipe Lobóticos, da escola Heitor Villa Lobos, contará com oito alunos e duas professoras que irão apresentar um robô que realiza missões na mesa de competição e uma pesquisa sobre Dança de Robôs, modalidade na qual a equipe já venceu outras competições na Holanda (2013), Brasil (2014) e Canadá (2018).

“Nossos alunos estão ansiosos e felizes em poder representar a escola e nossa comunidade da Vila Mapa em um evento grandioso, em que poucas escolas públicas conseguem chegar. Que nosso feito sirva de inspiração para outras escolas e equipes”, afirma a professora Cristiane Cabral.

Construtores SH: A escola Saint Hilaire será representada pela equipe Construtores SH, composta por 10 alunos, um ex-aluno e técnico auxiliar voluntário e dois professores. O projeto Na periferia cabe o Mundo! surgiu da intenção dos alunos de superarem a dificuldade de suas famílias e amigos em viajarem. O grupo criou uma proposta de um espaço imersivo com diversas tecnologias e equipamentos instalados dentro de um caminhão para que possa percorrer as comunidades periféricas levando as mais diversas sensações que se têm ao viajar.

“Passamos o verão trabalhando para representar a nossa escola e a nossa cidade. Estamos ansiosos para mostrar o projeto e aprender cada vez mais por meio do compartilhamento e das trocas com as outras equipes”, afirma o professor e técnico, Bruno Silva Santos.