A Diretoria de Vigilância em Saúde de Porto Alegre participa nesta terça-feira, 7, em Brasília, da Oficina de Vigilância em Emergências em Saúde Pública. O evento antecede a 17ª ExpoEPI, mostra nacional de experiências bem-sucedidas em epidemiologia, prevenção e controle de doenças, que se inicia na noite de terça, 7, e prossegue até sexta-feira, 10.

Na abertura da oficina, a secretária nacional de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, anunciou a intenção de estreitar relações com os conselhos municipais e estaduais de secretarias de saúde. E apontou como desafio para o próximo ano implementar e qualificar a vigilância em serviços de urgência e emergência.

Para a diretora da vigilância em Saúde da Capital, Evelise Tarouco, este é um momento ímpar de planejamento de vigilância prioritária do micro ao macro no que diz respeito ao trabalho realizado nos territórios. “É uma questão de monitorar ações e fortalecer o conceito de promoção, prevenção e controle da saúde pública, para que as ações tenham alcance na comunidade a partir do centro de inteligência epidemiológica até o território onde as comunidades vivem”, destaca.

As previsões apontam um verão complexo em 2024, com circulação de todos os sorotipos de dengue no país, com seca e cheias. Um olhar apurado para as emergências de saúde pública é fundamental para a área da saúde. "Cerca de 270 doenças poderão ser impactadas pelas mudanças climáticas", frisou a gestora federal durante o evento.

A oficina contou com a participação de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas),conselhos de secretários de saúde, do diretor do Departamento de Emergências de Saúde Pública do MS, Márcio Garcia, e da rede Cievs, Daniel Coradi. O público da oficina são coordenadores dos centros de informações estratégicas em vigilância em saúde (Cievs) estaduais e de capitais, além de Cievs de distritos sanitários de saúde indígena e da Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh).