Inaugurada em maio deste ano, a Central de Interpretação de Libras (CIL) já contempla usuários surdos do Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital que buscam atendimento nas unidades de saúde. Além da saúde, o serviço municipal tem ênfase, ainda, na assistência social. 

O atendimento funciona com intérpretes para tradução simultânea por meio de videochamada. A assistente social da política pública de saúde da pessoa com deficiência da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Geórgia Volkmer, explica que os profissionais entram em contato com a CIL através de um QR Code, solicitando agendamento e/ou atendimento prioritário imediato para o serviço demandado. “Seja na unidade de saúde ou no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), em escola municipal ou nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social”, reforça. 

Assim, a pessoa surda vai ser encaminhada a uma estação habilitada para fazer o serviço remoto juntamente com o profissional, podendo ser o próprio aparelho de celular do serviço, se houver. Cada estação habilitada deve possuir webcam e caixas de som. O acolhimento segue critérios de emergência, respeitando o atendimento prioritário a idosos, gestantes e pessoas com deficiência.

Conforme a assistente social, a interlocução com a CIL deve ocorrer, preferencialmente, por WhatsApp. “Concluída a comunicação e o atendimento, a atendente da Central vai enviar um link para avaliação final. Da mesma forma, a pessoa surda vai responder um formulário qualitativo físico quanto ao serviço de intérprete prestado”, pontua. Depois, esse formulário será enviado pela estação habilitada ao Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) e SMDS.