Previsto para ocorrer em Porto Alegre, de 30 de junho a 3 de julho de 2024, o 38º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) foi cancelado em razão da continuidade do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul e na Capital, ocasionado pela enchente de maio. Representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS) e do governo estadual devem se reunir com membros dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) de outros Estados, em julho, em Brasília, para defender a proposta de realização do evento em Porto Alegre, em 2025.

Em nota sobre o cancelamento, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, responsável pelo Conasems, manifestou solidariedade ao povo gaúcho, e se colocou à disposição, em nome dos cerca de 5,5 mil municípios brasileiros, para auxiliar o estado.

Secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter destaca que os esforços atualmente estão voltados para a recuperação plena dos serviços na Capital. “Mas dispomos de excelentes espaços para abrigar toda infraestrutura necessária para a realização do evento em 2025. Temos uma concentração de serviços e instituições que fazem a cidade ser referência em saúde, além de sermos um dos polos de várias especialidades clínicas e sede de diversas universidades”, diz Ritter. 

Evento - É a primeira vez que Porto Alegre foi escolhida para receber o congresso, que reúne cerca de oito mil gestores, trabalhadores e profissionais do SUS de todos os Estados do país. Além de sediar a tradicional Feira SUS, o Conasems abriga diversas atividades como a Mostra Nacional Brasil - Aqui Tem SUS e Oficina Nacional do projeto ImunizaSUS. Também conta com painéis técnicos, contemplando diversos aspectos da abrangência do SUS, sejam econômicos, avanços e novidades, boas práticas, combate às notícias falsas na saúde, normativas, fortalecimento das gestões estadual e municipal e emendas parlamentares.

Dados - A SMS gerencia um sistema de saúde para uma população de mais de 1,3 milhão de habitantes e é referência, ainda, para mais de três milhões de pessoas dos municípios da Região Metropolitana, além de ofertar atendimento de alta complexidade para os demais municípios do Estado e da Região Sul.