Cristine Rochol/PMPA

A relevância social dos transplantes e a importância da humanização no processo de doação estão entre os assuntos em debate nesta sexta-feira, 2, no Hospital de Pronto Socorro (HPS). A programação faz parte do Setembro Verde, mês que lembra a importância da doação e do transplante de órgãos. 

Durante a manhã, a abertura das palestras contou com a participação da diretora-geral Tatiana Breyer, de integrantes da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante e da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul. A programação terá ações de conscientização e esclarecimento sobre o tema, incluindo palestras voltadas aos profissionais e abordagens com o público que frequenta o hospital. 

O HPS ocupa a segunda colocação em número de órgãos oferecidos para transplante em Porto Alegre e no Estado. De janeiro a agosto, foram dez doadores de órgãos, o que resulta em 30 pessoas transplantadas e que saíram da fila de espera. Em setembro, o hospital amplia o espectro, incluindo a captação de córneas. 

Conforme informações da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, das 231 notificações de morte encefálica registradas no Estado de janeiro a maio deste ano, apenas 71 se tornaram doadores efetivos. A negativa familiar aparece como principal causa da não efetivação da doação. “Por isso, é essencial que as pessoas avisem os familiares a respeito da vontade de ser um doador de órgãos”, destaca coordenador da comissão, médico Cristiano Franke.

Confira a programação científica do HPS:

• 02/09 – 10h: A relevância social dos transplantes e o papel do HPS
  14h: Importância do acolhimento e humanização no processo de doação
  15h: Transplante de órgãos - Depoimento de uma paciente transplantada pulmonar
• 05/09 – 14h: Particularidades sobre o potencial doador pediátrico
• 16/09 – 14h: Abordagem familiar na doação de órgãos
• 29/09 – 15h: Identificação do potencial doador de órgãos e etapas do diagnóstico de morte encefálica

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