Porto Alegre é a terceira capital do país entre os melhores desempenhos no programa Previne Brasil, que mede a qualidade da Atenção Primária. A avaliação ocorre a cada quatro meses e tem impacto no financiamento federal. À frente das metrópoles - e também das capitais - está Manaus (AM), com 8.63, seguida por Maceió (AL), 8.35, Porto Alegre (RS), 8.23, Fortaleza (CE), 8.03, e Curitiba (PR), com 7.93.

No início do programa a Capital estava em 7ª posição, com pontuação de 6.07. "Observamos uma importante melhoria nos indicadores, refletindo também o empenho das equipes em qualificar o atendimento à população", destaca a diretora-adjunta de Atenção Primária, Eveline Rodrigues.

O Programa Previne Brasil traz um novo modelo para o financiamento da Atenção Primária no Sistema Único de Saúde (SUS), conforme Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019. A sistemática altera algumas formas de repasse das transferências para os municípios, que passam a ser distribuídas com base em três critérios: captação ponderada (modelo de remuneração calculado com base no número de pessoas cadastradas), pagamento por desempenho e incentivo para ações estratégicas.

A Capital teve aumento em todos os indicadores do programa:

1) 13% de aumento na proporção de gestantes com pelo menos seis consultas de pré-natal realizadas até a 20ª semana de gestação;
2) 15% de aumento na realização de testes rápidos de HIV e sífilis em gestantes;
3) 16% de aumento nos atendimentos de saúde bucal em gestantes;
4) 2% de realização de exame citopatológico em mulheres;
5) 8% de cobertura de vacinação pentavalente e contra poliomielite;
6) 4% de aumento no percentual de pessoas hipertensas com aferição de pressão arterial;
7) 5% de aumento no percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada.