DMLU implanta Estação de Compostagem na Escola Raul Pilla
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), órgão que integra as secretarias municipais de Serviços Urbanos (SMSUrb) e do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), instalou nesta terça-feira, 27, uma Estação Integrada de Compostagem na Escola Estadual de Ensino Médio Raul Pilla, localizada no bairro Restinga Nova. A iniciativa busca reaproveitar os resÃduos orgânicos produzidos no local, com a produção do composto originado no processo. Foram montados canteiros para uma horta com composto orgânico doado pela Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) da Lomba do Pinheiro. O espaço é feito com telhados de paradas de ônibus e conta com a plantação de verduras. O intuito desta ação é implementar o plantio e a sustentabilidade dentro da escola.
A composteira implantada é uma caixa com ripas de madeira e telada, totalmente feita com materiais reaproveitados dos Ecopontos. Nesta caixa são colocados, alternadamente, camadas de palha com restos de folhas de jardim e outra camada com resÃduos como cascas de frutas e folhas verdes. Após a carga total da composteira, espera-se um perÃodo de 2 a 3 meses para estar pronto o composto também conhecido como adubo. ‘’Pretendemos que a escola faça a reciclagem de seus resÃduos orgânicos pela compostagem e a horta sendo produtiva, poderá vir a alimentar os alunos’’, afirma PatrÃcia Russo, coordenadora de Gestão e Educação Ambiental do DMLU.
Em parceria com o DMLU, a ONG TodaVida realizou o projeto intitulado Floresta de Bolso que consistiu na doação e plantação de 200 árvores no terreno da escola, sendo a metade delas frutÃferas e a outra parte nativas. ‘’Nosso objetivo é trazer biodiversidade para a Capital, porque uma cidade sem biodiversidade não tem qualidade de vida. O objetivo é plantar árvores e diminuir os problemas de poluição e melhorar a parte estética da cidade’’, explica a presidente da ONG, LÃgia Miranda. O DMLU doou o composto orgânico necessário para o plantio.
A instituição foi bastante receptiva quanto ao projeto, pois já existe o viés sustentável no ensino transmitido aos alunos. ‘’A escola já tem seu projeto, porém, ainda não tem um suporte financeiro e material para poder colocar tudo em prática, mas os alunos já estão todos envolvidos nesse trabalho’’, salienta o vice-diretor do educandário, Sérgio Campos.
O DMLU promoverá no mês de dezembro uma capacitação para o corpo técnico e professores da instituição, a respeito das técnicas de compostagem utilizadas para o andamento do projeto, afim de que estas instruções sejam repassadas para os alunos.
Denise Righi