Qualificação da rua João Alfredo entra em nova fase

06/08/2019 11:52
Gustavo Roth / EPTC PMPA
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Conceito foi apresentado à população em 30 de março

A Prefeitura de Porto Alegre e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) dão continuidade ao processo de requalificação da rua João Alfredo e implantação do conceito de Ruas Completas, na Cidade Baixa.  Nesta etapa do projeto, os 650 metros da rua receberão, até a metade de setembro, um redesenho e a aplicação de urbanismo tático com o objetivo de propor uma nova ocupação do espaço público durante o dia, ampliar a segurança no trânsito e aos usuários, além de trazer mais harmonia entre os frequentadores ao promover o convívio da população local. “Mais pessoas nas ruas significa mais segurança, mais ocupação do espaço público e mais sentimento de pertencimento da cidade. Queremos cada vez mais uma Porto Alegre para as pessoas”, destaca o prefeito Nelson Marchezan Júnior.

Com calçadas mais largas, novas áreas de convivência que estimulam a interação entre os moradores, comerciantes ou visitantes, mais travessias de pedestres e menos espaços para os carros, que passam a trafegar com menor velocidade, a proposta permite que as pessoas experimentem fisicamente uma rua diferente, em que uma atmosfera torna a região mais atraente para um tipo de comércio diurno e diversificado, com espaços para livrarias, cafés e outros.  

“A iniciativa ajuda a desenvolver a economia local, abre espaço para a mobilidade ativa e traz benefícios para o meio ambiente. Ao estimular uma nova maneira de vivenciar a cidade, é possível fortalecer laços entre vizinhos, organizações, comércio local e o poder público", enfatiza o secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Mata Tortoriello, que incentiva a implantação da novidade em outras áreas da Capital.

O conceito foi apresentado à população em 30 de março, durante a Semana de Porto Alegre, ao promover  uma consulta aos porto-alegrenses com um evento chamado de Pátio Cultural, na quadra entre as ruas Lopo Gonçalves e Luiz Afonso. Na ocasião, entre as diversas atividades para repensar a mobilidade urbana na região, os moradores tiveram a oportunidade de participar com sugestões em painéis interativos, em que 91% do participantes mostraram o desejo de ter mais travessias de pedestres no local; 96,6% disseram que as calçadas não são boas para caminhar; 100% acreditam que o comércio deve ser mais diversificado; 91% acham que os veículos devem trafegar em menor velocidade no local; 100% pensam que a rua deve ter um tratamento paisagístico; e 95% pedem que as bicicletas sejam priorizadas no trecho. Ao ouvir a população, as opiniões foram enviadas aos técnicos para aplicação prática no projeto.

  

 

Gustavo Roth

Taís Dimer Dihl

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