Para os pequenos
Você que já se vacinou contra a covid-19 agora é um membro da Liga da Saúde! Divirta-se com os materiais que a Prefeitura de Porto Alegre preparou para você:

Certificado de Membro da Liga da Saúde
Baixe aqui o certificado e mostre pra todo o mundo o seu novo superpoder!
Para Colorir
Divirta-se colorindo os heróis da Liga da Saúde
Para ler e se divertir
Conheça os heróis e brinque com eles!Baixe o PDF da revista digital da Liga da Saúde de POA!
Para os papais
Tire aqui suas dúvidas sobre a vacinação infantil contra covid-19:
- Qual o público contemplado na campanha?
-
Todas as crianças a partir de 5 anos.
- Qual vacina está sendo ministrada nas crianças?
-
No momento, está autorizado no Brasil o uso da vacina pediátrica da Pfizer/BioNTech em crianças a partir de 5 anos e Coronavac/Butantan a partir de 6 anos (exceto imunossuprimidos).
- Segurança, eficácia, potenciais riscos e benefícios da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 em crianças:
-
Origem: Americana e Alemã
Eficácia: 90,7%
Intervalo entre as doses: 8 semanas
Benefícios: redução de internações, casos graves e mortes
Segurança: pesquisas demonstraram que o imunobiológico é seguro e desenvolve imunogenicidade (produção de anticorpos)
Público-alvo: Crianças de 5 a 11 anos
- Segurança, eficácia, potenciais riscos e benefícios da vacina Coronavac/Butantan contra a covid-19 em crianças:
-
Origem: Chinesa (vírus inativado)
Eficácia: até 95%
Intervalo entre as doses: 28 dias
Benefícios: redução de internações, casos graves e mortes
Segurança: pesquisas demonstraram que o imunobiológico é seguro e desenvolve imunogenicidade (produção de anticorpos)
Público-alvo: pessoas a partir de 6 anos
- Estas vacinas para crianças estão sendo utilizadas por outros países?
-
Sim. Além da análise técnica minuciosa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a vacina pediátrica da Pfizer tem sido utilizada em mais de 30 países, dentre eles a Alemanha, o Canadá, os Estados Unidos, a França e Portugal, sendo 8 milhões de doses apenas nos Estados Unidos. Já a Coronavac já está sendo utilizada em crianças em países como a China, Chile, Hong Kong, Indonésia e Equador.
- Qual é a idade para o recebimento de cada vacina?
-
Podem receber a vacina pediátrica da Pfizer todas as crianças de 5 até 11 anos, 11 meses e 29 dias no momento da primeira dose. Pessoas com 12 anos completos ou mais no momento da primeira dose devem receber a formulação da vacina para adultos. A CoronaVac poderá ser utilizada em crianças acima de 6 anos - entretanto, pessoas com imunossupressão que tenham de 6 a 17 anos, devem receber outra vacina.
- Quais são as contraindicações da vacina contra a covid-19 para crianças?
-
A vacina é contraindicada para crianças com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a outros componentes da vacina e para aquelas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina da COVID-19.
- Como saberei que a criança está recebendo a versão pediátrica da vacina?
-
No caso da vacinação de crianças de 5 a 11 anos com Pfizer, os frascos das vacinas pediátricas possuem frasco com a tampa de cor laranja. Além disso, os serviços de saúde não vacinarão adultos e crianças no mesmo ambiente, para garantir todas as etapas do processo. Pessoas acima de 12 anos vacinadas com Pfizer recebem a vacina de mesma formulação do que os adultos. A CoronaVac possui a mesma formulação para todas as pessoas, ou seja crianças, adolescentes e adultos.
- Quais documentos são necessários para a vacinação?
-
Documento de identidade com CPF do pai, mãe ou responsável legal e da criança e carteira de vacinas da rotina da criança.
- As crianças devem estar acompanhadas dos pais no momento da vacinação?
-
Os pais ou responsáveis legais devem estar presentes no momento da vacinação e manifestar concordância com a imunização. Em caso de ausência de pais ou responsáveis, a vacinação deverá ser autorizada por um termo de assentimento por escrito, assinado pela pessoa que está acompanhando a criança no momento da vacinação.
- Quais são as comorbidades consideradas para prioridade na vacinação?
-
- Obesidade grave;
- Pneumopatias crônicas graves (como asma e fibrose cística);
- Imunodeprimidos (neoplasias, crianças vivendo com HIV);
- Hemoglobinopatia grave (doença falciforme);
- Doenças cardiovasculares (insuficiência cardiaca);
- Doenças endocrinológicas (diabetes do tipo 1 ou criança insulino-dependente);
- Doença renal crônica;
- Síndrome genética (Síndrome de Down);
- Autismo;
- Cirrose hepática;
- Doenças congênitas (cardiopatias congênitas);
- Doenças autoimunes (doenças reumatológicas);
- Doenças neurológicas (paralisia cerebral com descrição de limitações).
- No caso de comorbidade, quais são os documentos necessários para comprovação?
-
Apresentação de receita, laudo de exame, relatório / laudo médico, que tenha descrito a comorbidade / condição crônica conforme lista incluída no quadro 1 da Nota Técnica (link abre em nova janela). Em relação a prazo, qualquer documento que comprove um diagnóstico em que não há cura conhecida pode ser válido independente da sua data. O documento será retido no local de vacinação.
- Quais são as deficiências permanentes consideradas prioridade para vacinação?
-
Este grupo inclui limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; crianças com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo; crianças com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; crianças com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como ir à escola, brincar, etc.
- No caso de deficiência, quais são os documentos necessários para comprovação?
-
Laudo médico que comprove a deficiência, cartões de gratuidade no transporte público, documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência, documento oficial de identidade com a indicação da deficiência. O documento é válido independente da sua data. Também vale como comprovação o Prontuário Eletrônico (E-SUS PEC). Nesse caso, não há necessidade de apresentação de outros laudos ou documentos.
- Quais são os locais, dias e horários de vacinação?
-
É possível acompanhar os locais e horários atualizados na nossa página: Locais de vacinação.
- Quanto tempo depois da primeira dose a criança deve receber a segunda dose?
-
A criança que recebeu a vacina pediátrica da Pfizer deve receber a segunda dose em um intervalo de 8 semanas (cerca de 2 meses), mesmo intervalo para a segunda dose em sua formulação adulta. A CoronaVac tem intervalo de 28 dias (cerca de 1 mês) entre doses.
A administração da vacina será feita, preferencialmente, no deltóide (braço).
- As crianças também receberão a terceira dose da vacina contra a covid-19?
-
Ainda não há definição do Ministério da Saúde sobre a necessidade de dose de reforço para crianças.
- Com quem posso tirar minhas dúvidas sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças?
-
Você pode tirar todas as suas dúvidas sobre a vacinação nos serviços de saúde, tanto no momento de aplicação quanto após a vacinação.
- A criança que recebeu a primeira dose pediátrica da Pfizer completou 12 anos durante o período de espera para o recebimento da segunda dose. O esquema vacinal será finalizado com a vacina pediátrica ou para adultos?
-
A criança que receber a primeira dose da vacina pediátrica completará o esquema vacinal também com a vacina pediátrica.
- Posso colocar a vacinação da criança em dia no mesmo momento que a vacina da covid-19?
-
Por precaução, recomenda-se um intervalo de 15 dias entre a vacinação contra a covid-19 e a administração de outras vacinas do calendário vacinal.
- A criança testou positivo recentemente e/ou está com sintomas no momento da vacinação. Posso vaciná-la mesmo assim?
-
Não. A vacinação deve ser adiada se a criança:
- estiver apresentando quaisquer sintomas febris/respiratórios, até a sua recuperação clínica total;
- tenha apresentado exame positivo para a covid-19, com a orientação de aguardar 28 dias após o início dos sintomas e/ou da coleta do exame positivo, em caso de crianças assintomáticas.
- Quais são os eventos adversos mais comuns após a vacinação e quais são os sinais de alerta?
-
A bula da vacina pediátrica da Pfizer aponta que dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, fadiga, calafrios, dor de cabeça e mialgia são eventos que ocorrem em mais de 10% das crianças. Diarreia, vômito, dores nas articulações e febre ocorrem em 1% a 10% das crianças. Menos de 1% das crianças têm mal-estar, dor no braço, náusea, diminuição do apetite, linfadenopatia, urticária, coceira e erupção cutânea. Não houve registro de casos de anafilaxia nos ensaios clínicos.
Já para a CoronaVac, dados de outros países apontam a ocorrência de eventos adversos leves em aproximadamente 0,01% das pessoas vacinadas. Anafilaxia e convulsões ocorreram em, respectivamente, 0,27 e 0,24 casos a cada 100.000 doses aplicadas.
Os pais ou responsáveis deverão estar atentos aos sinais e sintomas de eventos adversos graves como: dores repentinas no peito, palpitação, falta de ar e sinais de reação alérgica. Nesses casos é importante realizar uma avaliação médica, procurando um pronto atendimento ou acionando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
- Há risco de miocardite após a vacinação em crianças?
-
A miocardite é listada como um risco potencial da vacina pediátrica da Pfizer, mas nenhum caso foi registrado nos ensaios clínicos com acompanhamento de até 3 meses após a segunda dose. Na Nota Técnica do MS sobre a CoronaVac, não há menção de risco de miocardite. Estudos também apontam que as taxas relatadas de miocardite são maiores após a infecção por SARS-CoV-2 do que após a vacinação. Além disso, o Ministério da Saúde, os estados e os municípios estarão monitorando os dados de segurança para avaliação contínua e minuciosa dos eventos relacionados à vacinação.
- Por que a CoronaVac não está recomendada para pessoas de 6 a 17 anos com imunossupressão?
-
Ainda que a CoronaVac venha sendo utilizada com segurança em adultos imunocomprometidos desde o início da campanha de vacinação, não há estudos suficientes no público de crianças imunossuprimidas. Assim, por precaução, recomenda-se a utilização da Pfizer, que foi liberada pela Anvisa sem esta restrição.
- Houve problema no registro da carteira de vacinação. Como solicitar a correção?
-
Entre em contato com a Secretaria Municipal de Saúde exclusivamente por mensagens de texto no WhatsApp, através do número (51) 3289-2715. Na mensagem, deverá ser informado o número do cartão SUS, além de ser enviada uma foto da carteirinha de vacinação no qual constam os dados, como data de aplicação, lote e marca do imunizante. O serviço funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.