Carris participa de campanha no Dia Internacional da Mulher
A Carris participou como apoiadora da campanha de divulgação do programa Fale com Elas, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, com a distribuição de brindes às mulheres em terminais de ônibus nesta segunda-feira, 8, Dia Internacional da Mulher. Os brindes entregues marcam o novo formato do Fale com Elas, que passa a ser um programa interdisciplinar de enfrentamento à violência contra a mulher, com a qualificação do atendimento à vítima.
De forma voluntária, colaboradores da empresa realizaram a entrega dos kits personalizados, compostos por cadernetas de anotações, canetas, ecobags e material impresso, o Violentômetro, com informações para identificar o nível de violência e telefones úteis para pedido de ajuda.
Foram abordadas as linhas que cobrem as regiões da Capital que, segundo a Promotoria de Justiça Especializada de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Porto Alegre, registram maior número de atendimentos.
Desenvolvido pela Promotoria de Justiça Especializada de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, o Elas por Elas conta, a partir de agora, com unidades de apoio que atuam nos eixos jurídico, psicológico e social.
“Como empresa pública, a Carris apoia essa importante campanha do Ministério Público do Rio Grande do Sul, pois entende que a responsabilidade social na luta pela igualdade de gênero é de todos, tanto da sociedade civil quando dos governos. O Dia Internacional da Mulher é uma data muito importante e de grande simbologia para essa ação", destaca o diretor presidente Maurício Gomes da Cunha.
A promotora de Justiça Ivana Battaglin, coordenadora do programa, destaca que a parceria com a Carris é fundamental porque permite, especialmente neste período de pandemia, que informações sobre a violência contra a mulher cheguem a regiões mais vulneráveis da cidade.
"A Carris ajuda a dar capilaridade à ação, atingindo mulheres que estão tendo que sair de casa mesmo com a bandeira preta no Modelo de Distanciamento Controlado. Nós não teríamos como mapear aleatoriamente essas mulheres que podem estar sofrendo violência e fazer chegar a informação, que pode levar a uma denúncia, por parte dela ou alguma conhecida”, salienta a promotora.
Andrea Brasil