Com pelo menos 50 anos, estações de bombeamento pluviais passam por reformas
Com pelo menos 50 anos, as Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps), conhecidas como Casas de Bombas, estão passando por uma série de reformas, entre elas, a predial. Executadas pela Coordenação de Bens Imóveis do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), as iniciativas são mais um esforço da prefeitura em manter o andamento de obras fundamentais para a eficiência da prestação do serviço.
Até o momento, a Ebap 6, localizada próxima à Freeway, já está finalizada e as ações nas estações 8, 16 e 17 estão em andamento. Há um anos, o Dmae é responsável pelos serviços de drenagem de Porto Alegre. “As reformas são a mostra visível das mudanças que estão ocorrendo com o direcionamento correto de recursos e esforços na drenagem pluvial da Capital. O objetivo, neste um ano que se completa em 1º de maio, tem sido modernizar o sistema e reorganizar o ambiente de trabalho para melhor atender a população e ampliar a segurança dos trabalhadores”, afirma o diretor-geral Darcy Nunes dos Santos.
Conforme o Departamento, das 22 casas de bombas existentes, a previsão é reformar todas que precisem de reparos em até dois anos, com uma média de R$ 110 mil aplicados por unidade, devido à precariedade dos locais. Desde que assumiu os serviços de drenagem, em 1º de maio de 2019, o Dmae já realizou 247 manutenções elétricas, hidráulicas e de marcenaria, totalizando R$ 184.450,63. As estações também estão passando por modernização dos equipamentos.
Reforma predial - A manutenção da Ebap 6, que custou R$ 77,5 mil, começou em setembro do ano passado e foi finalizada em março. O local passou por recuperação total da pintura interna e externa, manutenção dos pisos e do banheiro, troca de toda a cobertura e impermeabilização da laje, além da execução de nova rede elétrica.
Nas estações 8 Vila Farrapos (na rua Frederico Mentz), 16 (na avenida Beira Rio) e 17 (na avenida Siqueira Campos), os serviços foram iniciados em abril e devem seguir até agosto. A reforma nestes locais contempla a troca de revestimentos e da cobertura, substituição de gradeamentos comprometidos ou já inexistentes, reforma das instalações sanitárias e de redes elétricas. Em algumas delas, como a 17, um anexo está sendo construído para separar o operador da sala de bombas. Para outros locais, o Dmae prevê, ainda neste semestre, a instalação de contêineres adaptados para os funcionários.
EBAPs - O Sistema de Proteção Contra Inundações é composto pelas Ebaps, tubulações e por diques e comportas - os muros da Mauá e da Castelo Branco. As estações foram construídas na década de 1970 para drenar a água das chuvas até o rio Gravataí e o Lago Guaíba. Todo o complexo evita o retorno das águas para as redes e o transbordamento de canais, bocas de lobo e poços de visita espalhados pelas vias. As 22 Ebaps contam com um total de 96 bombas e capacidade instalada de 181.600 litros por segundo. Em 2017, atuavam com 40% da capacidade, e hoje com 80%.
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Taís Dimer Dihl