Dmae atualiza andamento do conserto emergencial na avenida Loureiro da Silva
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) está executando o conserto emergencial em um emissário de esgoto cloacal e em uma rede pluvial na avenida Loureiro da Silva. O serviço ocorre desde a quarta-feira da semana passada, 3 de agosto, quando o pavimento rompeu e surgiu uma cratera de grande dimensão. Com uma semana de trabalho, equipes especializadas do departamento e empresas contratadas atuam no isolamento do local e avaliação técnica, escavação, remoção de asfalto, terra, areia e demais materiais do interior da vala, além da montagem de escoramento metálico para garantir a segurança. Em três dias, o serviço foi interrompido em virtude das chuvas.
“Os trabalhos ocorrem permanentemente, com atuação no local e na fábrica da Gerência de Manutenção Industrial, com a produção de estruturas que serão substituídas”, explica o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia. Entre os passos em andamento está a preparação do entorno da vala e montagem de um espaço para instalar gerador e bomba elétrica, que irão drenar a área e possibilitar a próxima etapa a se iniciar, que é a solda na rede de esgoto cloacal. “A escavação é bem mais profunda do que o estimado inicialmente. Temos presença de areia e lençol freático devido à profundidade e por estar próximo do Guaíba, o que exige drenagem de água e esgoto do interior das canalizações para poder agir”.
Saiba mais sobre as redes danificadas e como será a ação:
Emissário de esgoto cloacal - A rede de esgoto cloacal é um emissário da década de 1960, em aço, com diâmetro de 1.200 mm. Está instalada a cerca de quatro metros de profundidade, e é a primeira estrutura a ser reparada. Já estão em produção chapas em aço que serão soldadas na substituição da rede danificada, o que só pode ser feito com tempo seco. Após a solda, a rede é envelopada em concreto armado. “Também teremos a utilização de concreto usinado em volume significativo, estimado em mais de 60 metros cúbicos, o equivalente a mais de dez caminhões betoneiras”, explica Garcia, para destacar a complexidade da ação em curso.
Rede de drenagem pluvial - Depois, é feito reaterro com areia e saibro para chegar ao nível mais alto e iniciada a manutenção da rede pluvial em concreto de 800 mm. “Após concluída a substituição da tubulação de drenagem, acontece mais uma fase de reaterro em camadas para chegar no nível de reconstrução do pavimento asfáltico”, descreve. Serão reconstruídos mais 15 metros de tubulações de drenagem de água da chuva com 800 milímetros de diâmetro.
Prazo - O diretor do Dmae esclarece que o prazo estimado é divulgado com transparência a cada atualização de informações à população, a partir do diagnóstico permanente da área da engenharia. “Em uma ação com essa complexidade, atuamos avaliando dia a dia o que está em andamento, nos deparando com intercorrências e condições climáticas adversas. Em uma semana, tivemos dias com chuva e outros momentos de solo úmido, incompatíveis com o que precisa ser feito lá na Loureiro, ainda que o trabalho ocorra internamente. A nossa previsão atual é que em setembro ainda estaremos atuando no local, buscando agilidade para que seja finalizado o serviço o quanto antes”, ressalta.
Atenção à área interditada - O Dmae pede atenção para os pedestres que circulam na região para respeitar a área interditada. Estão instaladas faixas de isolamento que não devem ser ultrapassadas para observação ou registros fotográficos.
Trânsito - A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) mantém o bloqueio na avenida Loureiro da Silva entre a Câmara de Vereadores e a rótula da Edvaldo Pereira Paiva com avenida João Goulart. Os motoristas devem seguir pela rua Gen. Vasco Alves, rua dos Andradas, rua Gen. Canabarro e Siqueira Campos.
Gilmar Martins