Dmae dá início à dragagem da foz do Arroio Dilúvio
Entre as avenidas Ipiranga e Edvaldo Pereira Paiva está situada a foz do Arroio Dilúvio, local que a partir de quinta-feira, 30, começou a receber os serviços de desassoreamento por parte do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). O diretor-geral do Dmae, Maurício Loss e técnicos do Departamento estiveram no local para conferir o início dos trabalhos.
“Há mais de dez anos a região não era dragada, ocasionando diversos alagamentos na cidade por conta do acúmulo de sedimentos. Trabalhamos junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) para garantir todas as licenças técnicas e iniciar a tão esperada limpeza dessa região”, afirma o diretor-geral Maurício Loss.
A área da foz possui 72 mil metros quadrados e o volume estimado de remoção de resíduos é de aproximadamente 80 mil metros cúbicos. O departamento estima que a dragagem leve em torno de 120 dias, se a condição climática for favorável.
Para a realização da operação, foi necessária a supressão vegetal de 20 unidades arbóreas, compostas por timbaúvas e maricás, vegetação que foi transplantada e recuperada em outra área, na própria orla.
“Também lidamos com a desova dos cágados, comuns na região. Após inúmeras vistorias, não foi detectado nenhum ninho ativo, propiciando o início da operação”, salienta Loss. A área continuará sob monitoramento ambiental durante toda a execução dos serviços e seis meses após a sua conclusão.
Após a remoção dos resíduos, eles ficam depositados na calha do arroio, preparada pelo maquinário, para o processo de secagem, num período de dez a 15 dias, para depois serem dispostos em área licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), localizada no bairro Lami.
O Departamento prevê um investimento de 7,4 milhões somente nesta região.
Gilmar Martins