Dmae retirou 160 mil metros cúbicos de resíduos de arroios e valas neste ano

08/12/2022 16:31
Divulgação DMAE / PMPA
DMAE
Departamento recolheu 5 mil pneus jogados nos arroios neste ano

Iniciada em janeiro deste ano, por meio do Departamento de Água e Esgotos (Dmae), a dragagem de arroios e valas já ultrapassou a marca de 160 mil metros cúbicos de resíduos retirados em 2022, entre os três contratos vigentes nas zonas Norte, Sul e Bacia do Arroio Dilúvio. Neste primeiro ano da retomada dos serviços de desassoreamento, o Dmae já investiu R$ 9,9 milhões.

A primeira frente começou na foz do Arroio Passo das Pedras, zona Norte, local com histórico de alagamentos. De janeiro até agora, o trabalho resultou na retirada de 104.166 mil metros cúbicos de resíduos.

“Conseguimos manter a vazão da água e já tivemos resultados nas chuvas mais expressivas do ano. No ponto entre as avenidas Sarandi e Zeferino Dias pudemos observar uma melhora no escoamento, evitando assim os constantes alagamentos na região”, observa o diretor-geral do Dmae, Alexandre Garcia.

Na zona Sul, os trabalhos se iniciaram em março e, desde então, o montante retirado foi de 11.568 mil metros cúbicos, entre a foz do Arroio Sanga da Morte, Arroio Guabiroba (avenida Ponta Grossa até a foz) e Arroio do Salso, entre a ponte da Serraria e a rua Dorival Castilho e Canal do Túnel Verde à montante da avenida principal da Ponta Grossa.

Os trabalhos no Arroio Dilúvio também começaram em março e, até o momento, o Departamento já retirou cerca de 42.133 mil metros cúbicos de sedimentos sólidos do Arroio. A limpeza teve de ser iniciada pela bacia do Parque Marinha, pois o local onde fica a foz está protegido ambientalmente devido ao período da desova de cágados.

Após a retirada dos materiais, são feitas montanhas nas margens dos arroios, onde os resíduos ficam decantando para depois serem transportados ao destino final. Quem circula pelos locais pode observar a grande quantidade de lixo, que é extremamente prejudicial ao meio ambiente, além de demandar recursos públicos para remoção.

Cinco mil pneus recolhidos - Entre os objetos mais encontrados, os pneus chamam a atenção. Dentro das três áreas, já foram recolhidas mais de 5 mil unidades do material. Também foram localizadas bicicleta de aluguel, carrinhos de supermercado, placas de automóveis, sofás e uma grande quantidade de garrafas pets e sacolas plásticas. “Muitas vezes não conseguimos chegar a tempo de fotografar, pois os próprios moradores de rua acabam levando esses objetos para revender”, afirma Garcia.

Roberta Brum

Cristiano Vieira