Dmae retoma dragagem no Arroio Dilúvio
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) retomou nesta quarta-feira, 13, o serviço de dragagem e desassoreamento do Arroio Dilúvio. O trabalho foi interrompido por cerca de 90 dias devido a cheia do Guaíba. No momento, as ações se concentram na foz do Dilúvio, localizada entre as avenidas Ipiranga e Edvaldo Pereira Paiva.
“Começamos a execução dos serviços em 31 de março deste ano na foz junto ao Guaíba e interrompemos somente devido as cheias. Agora que o lago retornou ao seu leito normal, pretendemos concluir até março de 2024 se as condições do clima permitirem'', afirma o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss.
Nos trechos ao longo da Ipiranga, já somam 145 mil metros cúbicos de terra, lodo e lixo removidos para permitir o melhor escoamento das águas e evitar alagamentos futuros. A estimativa, segundo o Dmae, é remover em torno de 300 mil metros cúbicos. Na foz, onde não ocorria dragagem há cerca de dez anos, estão sendo utilizadas duas escavadeiras hidráulicas e uma draga.
Execução - Na extensão do arroio, na Ipiranga, os resíduos são dragados pela margem. Já na foz, é montado um caminho para que as máquinas consigam chegar ao ponto que o Dilúvio faz divisa com o Guaíba. O material forma montanhas e fica depositado até secar - normalmente 15 dias - e, posteriormente, é transportado para uma área licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), no bairro Lami.
Três contratos de dragagem estão em andamento, além do Dilúvio, arroios e bacias nas regiões Norte e Sul recebem o serviço. Desde janeiro de 2022 já foram removidos cerca de 5 mil pneus das águas - 1.180 pneus somente no Arroio Dilúvio - , que são destinados para a reciclagem. Partes de geladeira, prancha de surf, televisão e sofás também estão entre os materiais encontrados.
Lissandra Mendonça