Especialistas de universidades acompanham ações do Dmae na Lomba do Sabão
Como parte das intervenções do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) para a manutenção da barragem da Lomba do Sabão, no bairro Agronomia, está em andamento a supressão da vegetação que cresceu no entorno da estrutura. As ações foram vistoriadas na manhã desta terça-feira, 18, pelo diretor-geral do Departamento, Alexandre Garcia, e técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Pontifícia Universidade Católica (PUCRS).
Até o momento, já foram retiradas mais de 24 cargas de caminhão caçamba, totalizando 17 toneladas de resíduos, removidos do local até o mês de dezembro de 2021 e encaminhados à Unidade de Triagem e Compostagem do DMLU, na Lomba do Pinheiro.
Os especialistas em engenharia ambiental e hídrica, que participaram da vistoria, irão emitir um laudo com sugestões, informações e solicitações de sondagem e monitoramento do ecossistema, para auxiliar o Departamento no processo de manutenção da barragem.
“Estamos evoluindo os trabalhos com o apoio das universidades. Todos estão engajados na busca de uma solução de segurança e estabilidade da barragem. Vamos avaliar outras demandas e ações de curto, médio e longo prazo para que alcancemos as melhores condições”, afirma o diretor-geral do Departamento, Alexandre Garcia.
Também participaram da vistoria técnicos do Departamento e professores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS.
Sobre a barragem - A barragem Lomba do Sabão está localizada em área de preservação ambiental, dentro do Parque Saint'Hilaire, na divisa dos municípios de Porto Alegre e Viamão. A área foi adquirida pela Prefeitura de Porto Alegre em 1944, após a construção da barragem da Lomba do Sabão. Até então, a proprietária era a antiga Companhia Hidráulica Porto-Alegrense. A água, captada e tratada, era bombeada para a Hidráulica Moinhos de Vento, em Porto Alegre, para distribuição à população da Capital. Ela foi desativada em 2013 para o tratamento de água devido à ampliação dos sistemas Belém Novo e Menino Deus e às condições da própria água do local.
Gilmar Martins