Operação Balada Segura da EPTC recolhe moto com mais de R$ 25 mil em débitos
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) retirou de circulação, na madrugada desta quarta-feira, 28, uma motocicleta CG Titan KS 125 cilindradas com placa de Porto Alegre e R$ 25.809,61 em débitos, entre 66 infrações de trânsito e falta de licenciamento. O condutor, sem habilitação, recusou-se a realizar o teste do etilômetro e foi autuado no local em mais três artigos do Código de Trânsito Brasileiro (artigos 162 I, 165-A e 230 do CTB), e a motocicleta, recolhida ao depósito.
Na ação, com apoio da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) da Guarda Municipal, na avenida Protásio Alves, 1709, bairro Petrópolis, foram realizadas 50 abordagens. Como resultado, foram recolhidas duas motocicletas e nove carros particulares com diversas irregularidades, que representavam perigo à circulação. Também foram identificados quatro condutores com problemas na habilitação, sendo três sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), um com a CNH suspensa, além de sete autuados por alcoolemia .
O diretor-presidente da EPTC, Paulo Ramires, alerta para a importância do autocuidado e a percepção do risco ao dirigir para conter o número de vítimas nas ruas. “Até agosto registramos 29 vítimas fatais com envolvimento de motocicletas, sendo 24 condutores, dos quais dez não estavam habilitados, além de cinco pedestres atropelados por motos. Os principais fatores que resultam em morte, analisados pelo Programa Vida no Trânsito, são conduzir sem CNH regular, excesso de velocidade e a ingestão de bebida alcoólica”, destaca Ramires.
A EPTC segue com as ações de fiscalização para coibir excessos e prevenir acidentes para garantir a segurança viária da população.
Vida no Trânsito - Porto Alegre integra o Programa Vida no Trânsito (PVT), coordenado pelo Ministério da Saúde, e desde 2012 faz a análise de todos os acidentes fatais, com o objetivo de identificar os fatores e condutas de risco que resultaram em ocorrências com mortes. As causas de sinistros de trânsito decorrem, na sua maioria, de ações comportamentais dos usuários das vias (condutores e pedestres). A partir da identificação desses fatores e condutas de risco, as ações são direcionadas para a redução da acidentalidade.
Gilmar Martins