Vinny Vanoni / PMPA

O Abrigo Municipal Marlene, instituído em Porto Alegre no ano de 1995, comemora 27 anos nesta sexta-feira, 18. Para marcar a data, equipes da rede socioasssistencial do município, coordenadores de serviços e acolhidos no espaço participam de atividades culturais e rodas de conversas. São relatadas histórias de vida de pessoas em situação de rua, com trajetórias de superações de vulnerabilidades e riscos sociais. Das 50 vagas da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), atualmente o espaço acolhe 46 pessoas. Destas, 12 são mulheres.

O secretário de Desenvolvimento Social, Léo Voigt, falou da importância do abrigo e ressaltou o papel do conjunto de políticas públicas que garante a proteção na cidade. “Esse aniversário é de toda a política de proteção. Na pandemia, o Sistema Único de Assistência Social (Suas) demonstrou a mesma essencialidade do SUS, por isso deve receber a estratégia semelhante, ser fortalecido e expandido.”

O presidente da Fasc fez um diagnóstico do planejamento para o próximo ano, sinalizando um momento positivo. “A gestão está comprometida com a melhoria dos serviços, a partir do aumento de orçamento, renovação de parcerias, melhoria de projetos”, destacou André Coronel.

O abrigo tem equipe multidisciplinar para atender e acompanhar a população adulta em situação de rua que necessita de proteção integral. Com atendimento 24 horas, o ingresso ocorre a partir do Núcleo de Acolhimento da Fasc, encaminhado pelas equipes de abordagens sociais, Centros de Atenção Psicossoais (CAPs) e hospitais.

A assistente social e coordenadora do Abrigo, Lucimar de Souza, conta como são elaborados os planos de vida para que os acolhidos possam voltar a sua autonomia.“Eles chegam aqui muitas vezes machucados, com sérios problemas de saúde. Mas, com todo cuidado, e força de vontade deles, conseguem se recuperar, estudar e, muitos, voltar a sua família de origem”.