Mais de 50 técnicos de serviços de atendimento à população adulta da rede socioassistencial, na região Centro de Porto Alegre, participaram de treinamento do programa Acesso Mais Seguro, realizado na terça-feira, 5. O objetivo é reforçar ações junto ao grupo da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) que dá suporte ao programa. As equipes, que se reúnem quinzenalmente para avaliar e monitorar as situações em todas as regiões da cidade, agora farão gestão de crise por meio de sistema integrado.

O Programa Acesso Mais Seguro para Serviços Públicos Essenciais, desenvolvido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, busca reduzir as consequências da violência armada para os profissionais e para a população atendida. Para isso, trabalha no fortalecimento das capacidades das instituições públicas em matéria de análise de contexto, gestão de riscos, gestão de crise e gestão de estresse.

Para o presidente da Fasc, Cristiano Roratto, com a retomada do programa, será possível o reconhecimento e diagnóstico preciso de pontos críticos, protegendo os trabalhadores e famílias assistidas. “Implantar ferramentas e instrumentos que possibilitem condições seguras de trabalho e atendimento ao público é fundamental para melhorias dos serviços, em especial, nos locais já fragilizados”.

A coordenadora do grupo de suporte da Fasc, Lândia Cunha, reforçou os protocolos e planejamento a partir de tomadas de decisões. “A partir da atualização diária, tomaremos decisões assertivas. Esse plano do Acesso Mais Seguro está validado pelo grupo de suporte, pelo prefeito e pela Cruz Vermelha”.

A assessora da Cruz Vermelha na região Sul do país, Luana Fagundes, destacou os objetivos do programa. "Quando a gente trabalha com o Acesso Mais Seguro, nós trabalhamos também o que deve ser feito caso aconteça um tiroteio, quais são as medidas que sempre têm que ser tomadas para prevenir que uma situação de crise aconteça; ou, caso ela aconteça, como limitar as consequências". 

Na próxima semana, será lançado o calendário para treinamento em cada espaço de atendimento da assistência social, começando pela região central em Centros POP, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Abrigos e Organizações da Sociedade CIvil da rede parceira