Composteira da Redenção tem capacidade para transformar seis toneladas de resíduos por mês

18/12/2025 11:56
Gustavo Garbino/PMPA
composteira
Sistema tem capacidade para transformar resíduos orgânicos em adubo de alta qualidade

A composteira do Parque Farroupilha, a Redenção, começou a funcionar nesta quinta-feira, 18. O equipamento é resultado de uma parceria entre o Gabinete da Inovação da Prefeitura de Porto Alegre e a startup gaúcha Igapó, com capacidade para processar seis toneladas de resíduos por mês.

Instalado próximo ao lago do parque, o sistema transforma resíduos orgânicos em adubo de alta qualidade, contribuindo para a redução do volume de resíduos destinados aos aterros e para a recuperação do solo das áreas verdes do município. A vistoria no local foi acompanhada pelo prefeito Sebastião Melo e secretários municipais.

“Este é um exemplo de como podemos dar um novo destino aos resíduos orgânicos, que seriam descartados e levados até o aterro sanitário. É uma prática que queremos expandir para outros parques, mas a população também pode adotar nas empresas, porque promove a sustentabilidade e ainda gera adubo para as hortas” - Prefeito Sebastião Melo.

A composteira funcionará como um laboratório de sustentabilidade, oferecendo oficinas, visitas guiadas para escolas públicas e ações de conscientização voltadas à comunidade, ampliando o alcance da educação ambiental na cidade.

“O projeto visa tratar os resíduos orgânicos do parque de uma maneira responsável, sempre levando conscientização e preservação ambiental aos frequentadores", destaca Andreas Eduardo de Carvalho Buchholz, sócio da Startup Igapó.

O secretário municipal de Inovação, Luiz Carlos Pinto, ressaltou a importância da parceria público-privada no desenvolvimento de soluções urbanas sustentáveis. “A startup Igapó agrega tecnologia e conhecimento técnico à política pública, transformando um desafio ambiental em solução concreta. A experiência de Porto Alegre já foi apresentada na COP30, como referência nacional", frisa.

"É um projeto importante, que mostra que a inovação e sustentabilidade caminham juntas também para a preservação dos nossos parques”, afirma o secretário de Serviços Urbanos, Vitorino Basseggio. “Mais do que uma solução ambiental, a composteira é uma ferramenta de educação que mostra, na prática, que resíduos orgânicos têm valor e geram benefícios diretos para a cidade”, acrescenta a secretária-adjunta de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Júlia Zardo.

A vistoria contou com a presença de representantes das secretarias envolvidas, técnicos da Igapó, membros da comunidade e da vereadora Cláudia Araújo, autora da lei que prevê a instalação das composteiras na Capital.

Ocimar Pereira

Bianca Dilly