Coronavírus: Marchezan reúne-se com vereadores
O prefeito Nelson Marchezan Júnior reuniu-se novamente por videoconferência, no início da tarde desta segunda-feira, 15, com os vereadores de Porto Alegre em atendimento a convite do presidente do Legislativo, Reginaldo Pujol. No encontro, que durou 2h13, foram abordados o novo decreto revisando as medidas de flexibilização das atividades econômicas, a evolução da pandemia do novo coronavírus na Capital, as ações do governo no combate à situação e o panorama do Município frente à Covid-19. O chefe do Executivo reiterou que os critérios que vêm sendo adotados pela prefeitura são baseados no ritmo de aumento da ocupação de leitos de UTI.
“A velocidade com que cresce a ocupação de leitos de UTIs determinou a necessidade de novas restrições. Essas novas medidas visam conter a evolução”, disse Marchezan em sua explanação inicial, de 20 minutos. Ele acrescentou que não houve precipitação na flexibilização e que, ao serem liberados alguns setores para o retorno às atividades, foi dito que se houvesse necessidade, poderiam ocorrer restrições novamente. “Iniciamos as medidas de distanciamento social em 16 de março, e esse tempo foi muito importante para organizar e estruturar a gestão hospitalar de forma integrada”, ressaltou.
Democracia - O vereador mais antigo do parlamento da Capital e atual presidente, Reginaldo Pujol, destacou a forma democrática da reunião. “Tivemos representantes de 14 partidos se manifestando e questionando o prefeito. Nem neste século e tampouco no século passado, vi um prefeito se dispor a conversar com os vereadores, fossem da situação ou da oposição, por mais de duas horas”, afirmou.
Sem deixar nenhuma pergunta sem resposta, Marchezan disse que ele e todos os secretários municipais estão e estarão disponíveis e que, semanalmente, representantes do governo participam de sessões, comissões ou de audiências públicas na Câmara Municipal. Utilizando gráficos e dados de internações e ocupação de leitos, Marchezan mostrou que a velocidade da demanda por UTIs trouxe a necessidade de reverter algumas flexibilizações.
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Rui Felten