Marchezan reúne equipe para avaliar Carnaval em Porto Alegre
O prefeito Nelson Marchezan Júnior reuniu a equipe que esteve à frente da organização do Carnaval de Rua de Porto Alegre para uma avaliação dos eventos. Cerca de 65 mil pessoas foram para a Cidade Baixa no sábado e na terça-feira, dias 2 e 5 de março, sem nenhum conflito ou ocorrência de vulto durante o evento organizado pela empresa Impacto Vento Norte Produções Técnicas, vencedora da licitação da prefeitura. A empresa ficou responsável por toda a infraestrutura do evento, realizando a lavagem das ruas por onde os blocos passaram e recolhendo os resÃduos gerados. Essa foi a primeira vez que a prefeitura lançou um edital com regras, caderno de encargos e realizou um pregão eletrônico para a promoção do carnaval que segue até o dia 24 de março. “Tivemos um Carnaval de Rua de qualidade, organizado e seguroâ€, afirma Marchezan.
O prefeito salientou que o edital devolveu à capital gaúcha a possibilidade de realização de um Carnaval estruturado. “Uma das contrapartidas previstas no edital, a nosso pedido, foi a realização do Carnaval Comunitário em oito bairros decentralizados. As comunidades não realizavam a festa havia dois anosâ€, ressalta Marchezan. O primeiro evento, no Morro Santana, atraiu 1,5 mil pessoas. Outros sete eventos descentralizados ainda ocorrem no mês de março, no bairro Cruzeiro, Eixo Baltazar, nas Ilhas, Glória, Restinga, Extremo Sul e Cristal.Â
Dos 26 blocos selecionados para o Carnaval de Rua de Porto Alegre, cinco já se apresentaram na Cidade Baixa (dias 2 e 5) e na Orla do GuaÃba (dia 23 de fevereiro), este com público de 15 mil pessoas. Outros 20 blocos ainda irão se apresentar em sete eventos na Cidade Baixa (9 e 10 de março), na Orla (16, 17, 23 e 24 de março) e no Centro Histórico (descida da Borges, no dia 16 de março). Um dos blocos desistiu da festa.Â
Marchezan fez questão de agradecer a todos os servidores públicos que trabalham nesses dias de festa, assim como a dedicação da Guarda Municipal, EPTC, Brigada Militar e todas as secretarias envolvidas (Cultura, Serviços Urbanos, Desenvolvimento Econômico, Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Relações Institucionais e Comunicação). “O objetivo inicial foi integralmente cumprido: realizamos eventos de qualidade, organizados, e seguros para todos os participantesâ€, elogia o prefeito.Â
Problemas - Sobre os conflitos que ocorreram na Cidade Baixa – corretamente combatidos pela Brigada Militar, na opinião unânime do governo municipal – o prefeito disse que eles não aconteceram durante a passagem dos blocos, nem tiveram a participação de seus integrantes. “Os blocos e a empresa organizadora do evento são heróis. Não tiveram nenhuma relação com qualquer ocorrência negativa registrada nestes diasâ€, ressalta Marchezan.Â
Segundo o secretário-adjunto da Secretaria da Cultura, Leonardo Maricato, “a confusão foi gerada por pessoas mal intencionadasâ€. Maricato lembrou que datas do Carnaval de Rua na Cidade Baixa foram estipuladas em um acordo envolvendo a prefeitura e o Ministério Público, com o aval da associação de moradores do bairro, da associação de comerciantes e pela Liga das Entidades Burlescas da Cidade Baixa. “O edital foi lançado somente após este acordo, o que diminuiu o prazo para captação de recursos junto à inciativa privada pelos blocos e pela empresa vencedora da licitaçãoâ€, recorda, acrescentando que “se houvesse mais tempo, teria sido possÃvel aumentar a oferta de atrações na cidade, como na Orla do GuaÃba, por exemploâ€.
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Andrea Brasil