Joel Vargas / PMPA
Simpa descumpre compromisso declarado na Justiça
Durante a manhã, um grupo de manifestantes, ligados ao sindicato, esteve por mais de duas horas na sede do Departamento Municipal de Ãguas e Esgotos (Dmae), na rua 24 de Outubro, no Moinhos de Vento. Eles utilizaram carro de som, dificultaram o acesso de quem trabalha no local e dos que estavam lá buscando por serviços, além de causar apreensão nos servidores. Também provocaram confusão no trânsito daquela região, ao saÃrem em caminhada até o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV), na avenida Independência, no bairro Independência. No local voltaram a utilizar carro de som para discursos, prejudicando a recuperação de doentes. Seus atos afetaram o acesso à s dependências do hospital e causaram caos no tráfego de veÃculos.
Em outro descumprimento, o Simpa não informou à s autoridades de segurança sobre as manifestações e tampouco respeitou a legislação, especialmente no que diz respeito à emissão de ruÃdos, conforme ficou acertado na Audiência de Conciliação. Na ação 9048165-33.2018.8.21.0001, o MunicÃpio pediu que o Judiciário proibisse os grevistas de ocupar as repartições públicas para manifestações.
Em greve há 15 dias, a direção e representantes do Simpa já promoveram truculentas invasões a prédios públicos onde provocaram perturbação aos servidores, com prejuÃzo ao bom atendimento à população. Os manifestantes invadiram a Prefeitura Municipal, as secretarias da Saúde e da Educação, além de instalarem piquetes em frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Também trancaram importantes cruzamentos da Capital.
As ações do Simpa seguem sendo pautadas pelo ódio, a falta de civilidade e agressão à democracia e em nada contribuem para a resolução da grave crise financeira do municÃpio. Também agravam o atendimento em áreas essenciais como as da saúde e educação. A greve de uma categoria não pode paralisar a cidade e prejudicar os que mais precisam dos serviços prestados pelo MunicÃpio.
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Denise Righi
