Comunicação/Codex

No Codex Experience 2025, evento de inovação no setor ambiental, a diretora técnica da Procempa, Débora Roesler, relembrou a atuação da Companhia na enchente de maio de 2024. Mesmo com a sede alagada por 17 dias, a Procempa manteve todos os sistemas de Porto Alegre em funcionamento. 

O evento ocorreu no espaço Nau Live Spaces, em Porto Alegre. A programação teve como foco a inovação no setor ambiental, utilizando dados para o enfrentamento ao colapso climático. Os painéis concentraram-se em temas relacionados ao meio ambiente, governança de dados e planejamento urbano.

O painel Inovação para serviços públicos ocorreu na quarta-feira, 20. Ao lado de Débora, participaram como painelistas o presidente da Procergs, Luiz Fernando Zachia, e o conselheiro da empresa de inovação GovTech Lab, Gabriel Fuscaldo.

“Na enchente, mantivemos 100% dos nossos sistemas no ar. Se parássemos, o cidadão não iria conseguir ligar para o Samu ou para o 156, também não seria atendido no HPS. A cidade precisava dos serviços públicos em pleno funcionamento, e era nosso dever garantir a infraestrutura digital para que isso acontecesse”, lembrou. 

Manter o data center em funcionamento foi fundamental para a continuidade da operação dos sistemas da Procempa, segundo Débora. O Complexo Regulador, responsável pelo gerenciamento da saúde pública municipal e estadual, seguiu em funcionamento. Também permaneceram ativos os serviços de radiocomunicação e telefonia, responsáveis por garantir o contato entre os órgãos de resgate, mesmo em áreas sem cobertura de celular. O Portal da Prefeitura e o serviço 156 continuaram operando, assegurando o acesso da população às informações oficiais. 

Inteligência Artificial - Questionada sobre as iniciativas da Procempa em inovação, Débora destacou o investimento da Companhia em inteligências artificiais para diagnóstico precoce de câncer. A IA Mirai diagnostica câncer de mama com até cinco anos de antecedência e possui precisão de 81%. O Sybil é a IA para detecção precoce de câncer de pulmão. Segundo testes preliminares, possui 90% de precisão e pode diagnosticar a doença até seis anos antes.